segunda-feira, 14 de março de 2016

Qualificando a postagem, pois faltou a citação de autores que enriquece o texto e imagem

Qualificando a postagem, pois faltou a citação de autores que enriquece o texto.

Maquinaria escolar x Encantos da modernidade Pedagógica - Seminário Integrador III

Com o texto da maquinaria escolar podemos refletir sobre as etapas de desenvolvimento humano, sobretudo a infância e suas peculiaridades que começam a ser incluídas na sociedade, onde podemos visualizar um grande progresso.
  O homem é sujeito em meio a relações dialéticas e históricas, as quais envolvem questões políticas, econômicas, sociais e culturais. Como nos ensina Leontiev (1978), o homem é um ser de natureza social e tudo o que tem de humano nele é resultado da sua vida em sociedade, no seio da cultura criada pela humanidade. O autor mostra ainda que com o progresso da humanidade, acumula-se a prática sócio-histórica, possibilitando o crescimento do papel específico da educação, tornando a tarefa desta cada vez mais complexa “[...] esta relação entre o progresso histórico e o progresso da educação é tão estreita que se pode, sem risco de errar, julgar o nível geral do desenvolvimento histórico da sociedade pelo nível de desenvolvimento do seu sistema inversamente” (LEONTIEV, 1978, p. 273).
Onde começamos entender a formação da infância ligada as classes sociais, com a família moderna e práticas educativas voltadas à necessidade de programas do governo. Nesta abordagem também temos a influência religiosa dos jesuítas que trouxeram o ensino lutando por modificações e substituições de métodos, já que as classes ricas eram as dominantes. Assemelhando-se com a autora Clarice que aborda em seu texto a modernidade que com o passar dos séculos as mudanças foram ocorrendo.
No texto de Clarice podemos entender a influencia política, onde municípios precisavam de planejamento urbano com a população crescente, buscando uma saída adotaram o turno duplo para os professores devido à escassez de verbas. Podemos observar Projeto do edifício escolar para o Distrito Federal onde as classes estão enfileiradas em frente ao quadro negro nos trazendo as lembranças do texto da maquinaria escolar e do clipe The Wall, onde o professor detém o saber e alunos são diminuídos e castigados e lhe deviam obediência.
Nos anos 20 e 30 a escola se reinventa e são apresentadas como o movimento fundador da modernidade pedagógica no país e percebemos as mudanças através de novas arquiteturas, extensão das salas de aula incorporando anfiteatros, a biblioteca, as salas de leitura, o refeitório, os jardins, as "áreas livres".
Através dos progressos com o passar dos anos a escola ganhou com as mudanças curriculares e introduziu o cinema educacional, a rádio educativa, os coros orfeônicos, a diversidade dos livros didáticos e a disseminação de práticas pedagógica com a figura de um novo professor.
Essa cultura escolar é percebida como conjugado de normas e práticas causadas de acordo com a história por sociedade dominante, governo e determinadas pessoas com finalidades específicas, que estão incluídas à definição dos saberes a serem ensinados, das condutas a serem transformadas e de todo uma metodologia não só de transferência de saberes, mas de alteração de rotinas pedagógicas.
Historicamente, assim, é exatamente da educação, confiada no interior da “família” à educadores especialistas, aos filhos dos poderosos (do faraó, dos “minos”, do anax , do basileu , do pater ) e, em torno dos quais se agregam os filhos de várias famílias eminentes, que surgem as primeiras “escolas públicas”, ou seja, abertas aos jovens de várias famílias que se interessavam, cada vez mais, pela vida pública e se caracterizam por esse conteúdo específico. Essas escolas, com o apoio da divisão do trabalho existente no próprio interior das classes dominantes, aparecem, por um lado, como escola de cultura para os “pensadores de classe”, seus “ideólogos ativos”. [...] e, por outro, como ginásios ou tribunais onde os cidadãos guerreiros se educavam para o exercício do poder político e da arte militar. [...] Mas, fossem escolas de sacerdotes ou de cidadãos-guerreiros, permaneciam como estruturas específicas e exclusivas para a formação das classes dominantes [...] (MANACORDA, 2002, p. 117).
Atualmente, a criança parece se situar como um sujeito que detêm seu espaço na sociedade, um indivíduo exigente, questionador, possuidor de mercado consumidor, leis, programas televisivos e ciências dedicadas a elas. E conclui-se que a idéia de infância é extremamente moderna.
[...] em função dessa assistência estrangeira, a política educacional foi levando as medidas mais permanentes, consideradas necessárias à adequação do sistema educacional ao modelo de desenvolvimento econômico adotado. Várias reformas do ensino foram então aprovadas e implantadas, ao lado de medidas práticas tomadas para enfrentar a crise educacional que o país vivia e das medidas de repressão para conter a contestação estudantil [...]” (SEVERINO, 1986, p. 90).
Nesse significado, identidade e alteridade andaram unidas como classes sociais e políticas. O moderno está cheio de incertezas, contradições, indeterminações, pois algumas pessoas defendem a democratização e outros acreditam mais na postura autoritária. Pensando na prática pedagógica o moderno e o tradicional complementa-se.



Um comentário:

  1. Cláudia,

    Continua buscando a qualificação das tuas postagens. Sempre podemos melhorar nosso processo de escrita. Avante!
    []'s
    Tutora Jacque

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