SINFONIA O QUE É ? QUAL SUA ESTRUTURA? QUAL SUA HISTÓRIA?
Conceito:
A sinfonia é, na realidade, uma
sonata para orquestra. Seu número de movimentos (partes) passa a ser quatro:
rápido - lento - minueto - muito rápido. Haydn e Mozart foram os maiores
compositores de sinfonias do Classicismo.
O esquema
da sinfonia é geralmente composto por quatro andamentos e cuja estrutura é a
seguinte:
- Primeiro
Andamento: é escrito segundo as características da forma da sonata, a qual
inclui três divisões básicas: a exposição (apresentação do tema), o
desenvolvimento (auge do tema através da utilização de recursos como as
modulações, as cadências e a dinâmica), e a reexposição (repetição do tema
apresentado na exposição, mas com algumas modificações técnicas).
- Segundo
Andamento: andamento de tempo lento, escrito segundo uma forma tripartida
que pode recorrer à estrutura da sonata ou a outras formas, como por
exemplo o rondó ou as variações.
- Terceiro
Andamento: andamento composto por minueto e trio ou por scherzo e trio, em
que o tempo é moderadamente rápido.
- Quarto
Andamento: é escrito segundo a forma do rondó ou, por vezes, da sonata e
em que o tempo é rápido.
A transição da música barroca
para a clássica é feita sobretudo por Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788) e
por Johann Christian Bach (1735-1782), filhos do compositor Johann Sebastian
Bach (1685-1750). Os compositores passam a elaborar formas mais desenvolvidas,
como a sinfonia e os concertos para instrumentos e orquestra. A sonata é a
principal forma musical do período e um passo definitivo em direção à música
tonal.
Mozart escreveu ao todo 41 sinfonias
e 11 sinfonias concertantes. Seção importante na obra de Mozart é a dos
concertos. A forma do concerto ainda estava indefinida em meados do século
XVIII, não havendo distinção nítida entre a forma concertante e a música para
orquestras de câmara. Foi C.P.E.Bach o primeiro a desenvolver o contraste entre
o instrumento solo e a orquestra. Os concertos para piano de Mozart
contribuíram decisivamente para a formação do gênero, desenvolvendo-o em escala
mais ampla.
As seções mais importantes da
música instrumental de Haydn são as sinfonias e quartetos. As primeiras
sinfonias, que não sobreviveram no repertório, datam da década de 1760.
Utiliza-se nelas de elementos da música barroca, conjugando, em pequenas
orquestras, instrumentos de sopro e cordas. Quanto à estrutura, Haydn não
tardou em adotar a divisão em quatro movimentos: allegro, andante, minueto e
segundo allegro.
Nota especial - LUDWIG VAN
BEETHOVEN Beethoven (Bonn, 16 de dezembro de 1770 — Viena, 26 de março de 1827)
foi um compositor erudito alemão do período de transição entre o Classicismo
(século XVIII) e o período Romântico (século XIX). É considerado como um dos
pilares da música ocidental pelo incontestável desenvolvimento tanto da
linguagem quanto do conteúdo musical demonstrado em obras como seus últimos
quartetos de cordas, a nona sinfonia, suas últimas sonatas etc.
Beethoven
A culminância desses anos foi a
Sinfonia nº 9 em Ré menor Op.125 (1824), para muitos a sua obra-prima. Pela
primeira vez é inserido um coral num movimento de uma sinfonia. O texto é uma
adaptação do poema de Schiller “Ode à Alegria”, feita pelo próprio Beethoven.
Os anos finais de Beethoven foram dedicados quase que exclusivamente à
composição de quartetos de cordas. Foi nesse meio que ele produziu algumas de
suas mais profundas e visionárias obras.
As primeiras evidências do
romantismo na música aparecem com Beethoven. Suas sinfonias, a partir da
terceira, revelam uma música com temática profundamente pessoal e
interiorizada, assim como algumas de suas sonatas para piano, entre as quais é
possível citar a Sonata Patética.
O concerto romântico usava
grandes orquestras; e os compositores, agora sob o desafio da habilidade
técnica dos virtuosos, tornavam a parte do solo cada vez mais difíceis.
Compreende obras para grandes orquestras e privilegia o virtuosismo. Destaca-se
a obra de Johannes Brahms, com suas quatro sinfonias, dos franceses César
Franck (1822-1890) e Hector Berlioz (1803-1869), que revoluciona a concepção da
orquestra clássica ao acrescentar mais instrumentos em sua Sinfonia fantástica,
op.14, de 1830, reformulando os modos de instrumentação vigentes em sua época.
Johannes Brahms
Referências:
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