Atuar
sobre o mundo é condição para o desenvolvimento das estruturas cognitivas que
permitem compreendê-lo melhor e mudar as relações com outros individuos. É, também, qualidade imprescindível
para a preparação dos instrumentos de conhecimento, em específico, as
estruturas causais, que possibilitam ao educando lidar corretamente com objetos
e fenômenos do mundo físico e a compreender e transformar o meio em que vive.
Já Freire (2007, 2008) compreende o ser humano como um ser histórico, social, inconcluso, capaz de ter não apenas sua atividade, mas a si mesmo como objeto de consciência. Na condição de estar sendo, o ser humano compara, valoriza, intervém, escolhe, decide, fazendo-se ser ético.
No
contemporâneo, dada as necessidade do mundo do trabalho, estabelecem maior inclinação
para o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais à
participação produtiva na vida em coletividade. Esse contexto impõe às
instituições de ensino a revisão da organização de seus tempos e ambientes, a
readequação dos currículos e a aplicação de novas metodologias de ensino. Já Freire (2007, 2008) compreende o ser humano como um ser histórico, social, inconcluso, capaz de ter não apenas sua atividade, mas a si mesmo como objeto de consciência. Na condição de estar sendo, o ser humano compara, valoriza, intervém, escolhe, decide, fazendo-se ser ético.
De acordo com Vygotsky (2008), o sujeito é ativo e interativo, pois constrói conhecimento e constitui-se por meio das relações interpessoais. É na troca com outros sujeitos e consigo mesmo que seus conhecimentos, papéis e funções sociais vão sendo internalizados, possibilitando a construção de novos conhecimentos e o desenvolvimento da personalidade e da consciência.
O desafio
atual é propor a articulação inovadora entre o Ensino Fundamental e o Ensino
Médio, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, sob a configuração de
Educação a Distância e a Formação Continuada para o Mundo do Trabalho, ter em
vista o aperfeiçoamento do desenvolvimento escolar de jovens e adultos, de maneira
a cobrir e qualificara sua aprovação e continuação no mundo do trabalho,
contextualizando o aluno à realidade regional nacional.
O impacto
negativo da educação de baixa qualidade no Brasil atinge os indivíduos,
diretamente, por uma abrangente taxa de insucesso dos alunos nas escolas, principalmente
para os alunos de cursos técnicos, tecnológicos e das engenharias que são o
foco do SESI que é onde trabalhamos.
Esses
resultados negativos da educação básica comprometem, ainda, indiretamente a produção
nas empresas e na indústria, sendo que atualmente, o capital mais importante
para as empresas é o capital intelectual do trabalhador. As implicações são claras
na economia brasileira passando com a baixa concorrência e o baixo indicador de
inovação na indústria.
O quadro a
seguir sumariza o diagnóstico da educação no país.
Baixa
qualidade da Educação Nacional
·
Baixas notas nos
indicadores no IDEB e PISA;
·
Conteúdo
enciclopédico e academicista;
·
Dissociação entre
os diversos saberes;
·
Ênfase no decorar
ao invés do conhecer e do fazer.
·
Baixa capacidade
de entendimento e expressão na língua portuguesa
·
Baixa capacidade
de raciocínio matemático
·
Baixa capacidade
de raciocínio científico e de resolução de problemas práticos
·
Impacto negativo
sobre a produtividade do trabalhador brasileiro
·
Baixa competitividade
da economia brasileira
·
Elevada taxa de
insucesso dos alunos nos cursos técnicos, tecnológicos e engenharias
·
Baixo índice de
inovação na indústria
·
Considerando,
ainda, as significativas e céleres transformações ocorridas numa sociedade
planetária contemporânea, onde as informações e conhecimentos são imediatos e
globalizados, uma escola que pretenda atingir a excelência demanda o
enfrentamento desses desafios, ou seja, torna-se imperioso que se possa
oferecer uma educação de qualidade que faça frente a todas essas exigências,
para os jovens e adultos trabalhadores da indústria e seus dependentes.
·
Na medida
em que as respostas governamentais não são imediatas, nem mesmo as desejadas, a
iniciativa privada toma a si essa responsabilidade. O setor industrial gaúcho
depende do nível de qualificação de seus trabalhadores para estar em condições
de competir no mercado econômico mundial.
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