Considerando
o princípio piagetiano, de que o conhecimento decorre da construção de
estruturas cognitivas, a função da avaliação mediadora tem sentido
investigativa, buscando compreender se
e como a criança
organiza novas estruturas de conhecimento no processo de assimilação
/acomodação.
As crianças, desde o nascimento estão
imersas em um universo do qual os conhecimentos matemáticos são parte
integrante. Participam de uma série de situações envolvendo números, relações
entre quantidade, noções sobre o espaço. Utilizando recursos próprios e pouco
convencionais, elas recorrem à contagem e a operações para resolver problemas
cotidianos, como conferir figurinhas, marcar e controlar os pontos de um jogo,
repartir as balas entre os amigos, mostrar com os dedos a idade, manipular e
operar o dinheiro, seriar sucatas ( tampinhas de garrafas, potes de shampoo,
garrafas pet. Também observam e atuam no espaço ao redor e, aos poucos, vão
organizando seus deslocamentos, descobrindo caminhos, estabelecendo sistemas de
referências, identificando posições e comparando distâncias.
Para Piaget (1990), os processos de
aprendizagem não são uma mera associação de estímulos e respostas ou de
acumulação de conhecimentos; são mudanças qualitativas nas estruturas e
esquemas existentes, de complexidade crescente.
Nessa época, as discussões
centravam-se no Construtivismo, tendo como referência teórica Jean Piaget. Práticas em projetos:
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