segunda-feira, 2 de outubro de 2017

_MITOS E PRECONCEITOS SOBRE A PESSOA COM DEFICIÊNCIA




O texto aborda os conceitos de deficiência e incapacidade como primária como essenciais, e deficiência/desvantagem como secundária.  Nós professores temos trabalhado muito as diferenças na educação infantil, pois algumas já trazem de casa o preconceito, pois faz parte da questão cultural dos pais, da cidade, do meio onde está inserido. Pois sabemos que a crianças não tem a maldade ou o preconceito, elas percebem outras características diferentemente do adulto.

Para Bleger 1977, mecanismo de defesa são técnicas ou estratégias com que a personalidade total opera para manter o equilíbrio intrapsíquico, eliminando fontes de inseguranças, perigo, tensão ou ansiedade, quando por alguma razão, não esta sendo possível lidar com a realidade.

Semana passada teve uma capacitação regional sobre inclusão social e diversidade, onde assistimos a um vídeo no qual as crianças e adultos tentavam achar o par de uma pessoa em um grupo com características bem diferentes. E a leitura trouxe esta questão que para falar das diferenças, precisamos falar da similaridade, e que a diferenças não precisam gerar conflitos caracterizando uma diferença significativa. As intenções por traz das atividades e projetos podem trabalhar com a história ( Menina bonita do laço de fita, A joaninha, Clara a ovelhinha que falava por sinais,...), reforçando com os alunos a questão de respeitar as diferenças, de respeitar seus amigos e colegas. De maneira peculiar em se pensando de inclusão que é algo que é intensamente conscientizado atualmente como um parâmetro que pode e deve ser adotado como alicerce para que possamos dar início a ampliar e desenvolver este conceito de inclusão.

Assistindo o vídeo eu senti a dificuldade dos acessos aos locais tendo que desviar dos cadeirantes na calçada em um transito frenético, a dificuldade em comunicar-me pois o atendente se expressou em libras, calçadas e locais públicos adequados, a dificuldade de buscar informação e leitura. Podendo refletir e entender as dificuldades que os deficientes enfrentam no seu dia-a-dia, e que fazeres tão banais torna-se um obstáculo para eles.

As identidades social e pessoal são parte, antes de mais nada, dos interesses e definições de outras pessoas em relação ao indivíduo cuja identidade está em questão. [...] Por outro lado, a identidade do eu é, sobretudo, uma questão subjetiva e reflexiva que deve necessariamente ser experimentada pelo indivíduo cuja identidade está em jogo. [...] É claro que o indivíduo constrói a imagem que tem de si próprio a partir do mesmo material do qual as outras pessoas já construíram a sua identificação pessoal e social, mas ele tem uma considerável liberdade em relação àquilo que elabora (GOFFMAN, 1982, p. 116-117).

 E o quanto é importante a sociedade ter esta percepção, assim como nossos governantes, escolas, empresas, estabelecimentos de comércio, respeitando as diferenças e proporcionando a inclusão social.

A sociedade estabelece os meios de categorizar as pessoas e o total de atributos considerados como comuns e naturais para os membros de cada uma dessas categorias. Os ambientes sociais estabelecem as categorias de pessoas que têm a probabilidade de serem neles encontradas (GOFFMAN, 1982, p. 11-12).

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