O texto aborda os conceitos
de deficiência e incapacidade como primária como essenciais, e
deficiência/desvantagem como secundária. Nós professores temos trabalhado muito as
diferenças na educação infantil, pois algumas já trazem de casa o preconceito, pois
faz parte da questão cultural dos pais, da cidade, do meio onde está inserido.
Pois sabemos que a crianças não tem a maldade ou o preconceito, elas percebem
outras características diferentemente do adulto.
Para Bleger 1977, mecanismo
de defesa são técnicas ou estratégias com que a personalidade total opera para
manter o equilíbrio intrapsíquico, eliminando fontes de inseguranças, perigo,
tensão ou ansiedade, quando por alguma razão, não esta sendo possível lidar com
a realidade.
Semana passada teve uma
capacitação regional sobre inclusão social e diversidade, onde assistimos a um
vídeo no qual as crianças e adultos tentavam achar o par de uma pessoa em um
grupo com características bem diferentes. E a leitura trouxe esta questão que
para falar das diferenças, precisamos falar da similaridade, e que a diferenças
não precisam gerar conflitos caracterizando uma diferença significativa. As
intenções por traz das atividades e projetos podem trabalhar com a
história ( Menina bonita do laço de fita, A joaninha, Clara a ovelhinha que
falava por sinais,...), reforçando com os alunos a questão de respeitar as
diferenças, de respeitar seus amigos e colegas. De maneira peculiar
em se pensando de inclusão que é
algo que é intensamente conscientizado atualmente como um parâmetro que pode e
deve ser adotado como alicerce para que possamos dar início a ampliar e
desenvolver este conceito de inclusão.
Assistindo o vídeo eu senti
a dificuldade dos acessos aos locais tendo que desviar dos cadeirantes na
calçada em um transito frenético, a dificuldade em comunicar-me pois o
atendente se expressou em libras, calçadas e locais públicos adequados, a
dificuldade de buscar informação e leitura. Podendo refletir e entender as
dificuldades que os deficientes enfrentam no seu dia-a-dia, e que fazeres tão
banais torna-se um obstáculo para eles.
As
identidades social e pessoal são parte, antes de mais nada, dos interesses e
definições de outras pessoas em relação ao indivíduo cuja identidade está em
questão. [...] Por outro lado, a identidade do eu é, sobretudo, uma questão subjetiva e reflexiva
que deve necessariamente ser experimentada pelo indivíduo cuja identidade está
em jogo. [...] É claro que o indivíduo constrói a imagem que tem de si próprio
a partir do mesmo material do qual as outras pessoas já construíram a sua
identificação pessoal e social, mas ele tem uma considerável liberdade em
relação àquilo que elabora (GOFFMAN, 1982, p. 116-117).
E o quanto é importante a sociedade ter esta
percepção, assim como nossos governantes, escolas, empresas, estabelecimentos
de comércio, respeitando as diferenças e proporcionando a inclusão social.
A sociedade estabelece os
meios de categorizar as pessoas e o total de atributos considerados como comuns
e naturais para os membros de cada uma dessas categorias. Os ambientes sociais
estabelecem as categorias de pessoas que têm a probabilidade de serem neles
encontradas (GOFFMAN, 1982, p. 11-12).
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