sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Forum 11 e 12 Filosofia



A divisão do conhecimento em disciplinas erra por não apresentar um aprendizado do contexto e toda sua complexidade, corroborando para a promoção do debate sobre a política educacional para a educação contemporânea. 
Trazendo o entendimento e reflexão que as pessoas e o mundo evoluíram com o passar do tempo, com a troca de experiência, obtido através da prática ou da vivência e prenunciando incertezas nesta evolução. Assim a angustia, conflito e essencial busca de instruir o aluno a compartilhar, instigar e ampliar seu conhecimento. Consciente da cidadania a partir da compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores que se fundamenta a sociedade. Assim, procura colocar as afinidades e semelhanças das relações entre as pessoas e o conjunto em atenção a identificação originária dos erros e das ilusões, considerando as diferenças e os dificuldades socioculturais nos dias de hoje. O erro e a fantasia são para o autor os caminhos da educação pós-moderno, percebe-se os múltiplos exemplos do conhecimento terminam por ofuscar o oportuno aprendizado.
“A complexidade humana não poderia ser compreendida dissociada dos elementos que a constituem: todo desenvolvimento verdadeiramente humano significa o desenvolvimento conjunto das autonomias individuais, das participações comunitárias e do sentimento de pertencer à espécie humana. (MORIN, 2000, p. 55).”
Notamos a apreensão do autor com o amanhã, instigando o ensino, expressando o desejo de formar o cidadão para o mundo na convivência social e profissional, também se preocupa com a sua formação como indivíduo que possui sentimentos, cultura e valores pessoais. É justamente este significado e essa valorização do sujeito que a escola tenta desenvolver através de seus projetos, resgatando a finalidade humana da escola, interligando o sujeito ao meio.

Referência:
MORIN, Edgar. As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão. In: Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. 5 ed. São Paulo: Cortez; Brasília: DF; UNESCO, 2002, p. 18-27. Disponível em:


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