Figura: Portal SESI Educação
Os modelos de produção do
Fordismo e do Taylorismo aceleraram o ritmo de trabalho nas indústrias e
robotizaram o trabalhador nas linhas de montagem, tendo, entretanto, barateado
os produtos para o consumidor.
No período da Segunda Revolução
Industrial, a tecnologia se desenvolvia e a eletricidade e o petróleo
tornaram-se as principais fontes de energia das indústrias. Diante disso,
muitas máquinas foram criadas, otimizando a produção, além de terem surgido ideias
e inovações de estudiosos, como o engenheiro Frederick Winslow Taylor, da
cidade da Filadélfia, nos Estados Unidos, e Henry Ford, empreendedor também
norte-americano.
No início do século XX, Taylor
realizou estudos, buscando alternativas para evitar o desperdício, a demora e o
descanso dos operários na indústria. Para tanto, analisou as atividades dos
trabalhadores e das máquinas e chegou à conclusão de que a especialização
favorecia a produção. Dessa forma, Taylor propôs a divisão do trabalho em exercícios
específicos, com repetição similar às máquinas, teoria conhecida como
Taylorismo.
As ideias de Taylor foram
fortemente criticadas, uma vez que tornaram o operário um robô, impedindo-o de
criar. Inicialmente, as dificuldades dos empresários foram a resistência dos
trabalhadores e a falta de mão de obra qualificada. Entretanto, rapidamente as
ideias foram aceitas e espalhadas para outras nações.
A teoria de Taylor foi aceita e
praticada por Henry Ford, que a aperfeiçoou criando a produção em série, modelo
conhecido como Fordismo. Nesse tipo de fabricação, os produtos são iguais e o
custo, reduzido, sem permitir opções de escolha para o cliente. Um exemplo de
produto daquela época foi o carro Ford, Modelo T, produzido em larga escala na
sede da empresa de Henry Ford, no subúrbio da cidade de Detroit, nos Estados
Unidos.
Assim como a Ford, outras
empresas de automóveis e eletrônicos, por exemplo, possuem o sistema de
produção baseado nas ideias do Fordismo e do Taylorismo, como a FIAT, cuja
fábrica brasileira está instalada na cidade de Betim/MG, a Volkswagen, em São
Bernardo do Campo/SP e a Samsung, em Seul, na Coreia do Sul.
Essas
mudanças que ocorrem pelo avanço industrial tecnológico, por sua vez, comprometeram
a organização do espaço no setor industrial e a localização das iniciativas
industriais no território mundial e também no Brasil. Fazendo que as empresas
busquem maior flexibilidade para se desenvolver, buscando modernização,
a inovação tecnológica e a competitividade do setor industrial que dependem
diretamente da qualidade do perfil educacional dos trabalhadores.
A contemporânea produção requer
trabalhadores dotados de conhecimentos, competências e habilidades para
desempenhar tarefas e enfrentar situações que supõem capacidade de tomar
decisões, lidar com problemas complexos e instrumentais sofisticados, aplicar
tecnologias avançadas e adaptar-se a novos cenários e demandas de produção. O
pleno desenvolvimento do setor produtivo, em uma sociedade democrática, supõe a
existência de trabalhadores cônscios dos direitos e deveres de cidadania e
preparados para contribuir ativamente para o progresso econômico e social.
REFERÊNCIA
HILTON, Japiassu Fragmentação dos processos de produção (Taylorismo & Fordismo) e da cultura escolar” -Moodle
PINTO, Geraldo Augusto. A organização do trabalho no século 20: taylorismo, fordismo e Toyotismo. São Paulo: Expressão Popular, v. 1, p. 88, 2007.
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