A arte de viver das novas gerações Capítulo: Projeto Participação P. 172/
Filme: Todos somos diferentesArquivo
A escola que acompanho o processo de
aprendizagem promove espaço para elaboração de regras de convivência,
explicando direitos e deveres, em conjunto com os pais ou responsáveis,
professores, funcionários, alunos e demais membros da comunidade escolar, como
forma de exercício da democracia participativa, diálogo, justiça e igualdade,
valores, ética, cidadania e responsabilidade.
Entendemos que as atitudes dos educadores em
sala de aula são decisivas para a conquista da convivência harmoniosa dos
alunos e para o fluxo tranquilo das atividades desenvolvidas durante as
aulas. A conscientização de que as regras deverão ser cumpridas
para haver um âmbito educacional feliz e ético, devem ser trabalhadas
interdisciplinarmente ao longo do ano letivo para incentivar os alunos a
valorizarem regras e leis como elementos necessários à convivência social,
levando a turma a adquirir consciência dos imperativos éticos e a cumpri-los
prazerosamente, tornando o aluno um ser participante e atuante nas regras de
convivência.
A escola desenvolve projetos que
proporcione a discussão a respeito da importância de algumas regras existentes
na sala de aula e na escola, para que sejam do conhecimento de todos,
construindo a consciência crítica coletiva de que as regras só têm valor real
se forem aplicáveis a todos, em benefício do próprio grupo, enfatizar as
consequências do desrespeito a certas regras. Buscando conscientizar os alunos
da importância do cumprimento das regras para um convívio proveitoso e
saudável.
A família neste contexto é peça
fundamental na formação da educação dos seus filhos, cabendo a ela agregar os
valores éticos e morais consolidados na nossa sociedade, bem como corrigir o
comportamento inadequado dos filhos. No ato da matricula, os responsáveis pelo
aluno assim um termo que contém as Normas de Convivência Escolar, abaixo,
comprometendo-se em firmar esta parceria com a escola na busca de um ambiente
equilibrado e que proporcione a aprendizagem de todos livre de descriminações
ou ações indevidas.
Em caso de indisciplina,
agressões verbais ou físicas, que não estejam adequadas ao ambiente escolar, o
aluno será advertido de forma escrita por até no máximo três vezes e os
responsáveis serão comunicados e em casos graves a advertência pode ser
convertida em suspensão, convite de transferência do aluno ou afastamento cautelar
do convívio escolar, conforme parecer do Conselho Estadual de Educação (CEEd)
número º 282/2015, Processo CEEd nº 50/27.00/13.0. Mesmo não concordando tenho que aceitar pois
consta nas regras de convivência do PPP da escola, entretanto eu acredito que
este tipo de aluno tem de ser resgatado e ter um acompanhamento de
profissionais para auxilia-lo, pois, estes desvios de comportamentos expressam
um pedido de ‘socorro’ ao meu entendimento. Conforme abordagem do filme alguns alunos têm dificuldades de
aprendizagem, dentro do contexto o personagem principal apresentou dislexia e
falta de atenção, concentração e habilidades para realizar algumas tarefas.
Distúrbios visto como indisciplina pela professora e família, trazendo
humilhação, sofrimento e isolamento da família quando o mandam para o colégio
interno. Então com o auxílio de um professor que percebeu suas dificuldades,
adaptou outras formas para o desenvolvimento do aluno.
Os problemas, conflitos familiares, transtornos e
distúrbios que apresentam maior impacto no processo de aprendizagem escolar que
passam despercebidos pela família, amigos e professores. Podemos perceber em
algumas características:
•
Compartilhamento – envolve cooperação nos níveis cognitivo e afetivo;
•
Individualização – considera o ser como único no processo de aprendizagem;
•
Automodificação – acredita na capacidade de realização do que é proposto;
•
Significado – envolve respeito ao valor, aos objetivos;
•
Competência – relacionado a auto-estima e autoconfiança;
•
Reciprocidade – implica em troca, cooperação e envolvimento;
•
Planejamento – traçar metas educacionais e analisar os meios de alcança-las.
Podemos
resumir as perspectivas com característica:
Organicista-
Essa
concepção das dificuldades de aprendizagem, enquanto DCM, surgiu na França, no
final do século XIX e foi classificada pelos historiadores da área como Organicista, pois levantava hipóteses sobre doenças neurológicas e orgânicas dos alunos que não aprendiam. Sendo
assim, os médicos se ocuparam em interpretar as dificuldades de aprendizagem
que ocorriam na escola.
Psicologia
Cognitiva- Em um segundo momento da história da
educação brasileira, na década de 80, as dificuldades de aprendizagem foram o
foco de estudo da Psicologia Cognitiva.
Segundo Sena (1999), supunha-se que as
causas das dificuldades de aprendizagem
estavam relacionadas a disfunções psicológicas, envolvendo um ou os quatro processos psicológicos fundamentais, que são: a
percepção, a memória, a
linguagem e o pensamento. Assim, a investigação das causas para as
dificuldades de aprendizagem se pautava no método comparativo, ou seja, os
psicólogos comparavam um grupo de crianças que aprendiam normalmente a um grupo
de crianças que apresentava algum tipo de atraso no processo de aprendizagem.
Afetiva-
A perspectiva Afetiva explicava
o fracasso escolar como consequência de algum conflito emocional (consciente ou
não) de origem familiar. Logo, a responsabilidade
pelas dificuldades de
aprendizagem da criança centrava-se nela mesma e em sua família.
Questionamento
da Escola- A abordagem “Questionamento da Escola” priorizava investigações de fatores
escolares como geradores das dificuldades de aprendizagem. Entre esses fatores,
destacavam: “a inadequação dos métodos pedagógicos, as dificuldades na relação
professor-aluno, a precária formação do professor, a falta de infra-estrutura
das escolas da rede pública de ensino” (Castanheira e Santiago, 2008, p. 5).
Nessa abordagem, acreditava-se que a causa da não aprendizagem
(ou dificuldades de aprendizagem) estava centrada exclusivamente na escola que
não ensina.
Desvantagem
Sociocultural- Nessa abordagem as dificuldades de
aprendizagem e o fracasso escolar são gerados pelo meio sócio-familiar. Segundo
Castanheira e Santiago (2008, p.6) “um argumento central na articulação dessa
abordagem é que as crianças das camadas populares, cuja distribuição de
riqueza, numa sociedade capitalista, é desigual, apresentam uma linguagem
deficitária o que, em consequência, implicaria déficit cognitivo”.
Referências
https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/1252181/mod_resource/content/1/viver-novas-geracoes-digitalc3aa-completo-1.pdf
Filme,
Somos todos diferentes
Projeto
Político Pedagógico 2015, E.E.F Tome de Souza
Psicologia
do desenvolvimento de aprendizagem –Uniasselvi 2011
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