Nos dias de
hoje, marca um olhar educacional que proporciona amplas transformações na
educação no mundo integrado, provendo indicadores de que a profissão de
professor demanda muitas informações, uma boa quantidade de conceitos, de
habilidade nos métodos, nas estratégias de ensinar, dedicando-se com os alunos
com boas atitudes, ética e valores.
Uma percepção
atual e moderna da tarefa do professor solicita não apenas expandir certos conceitos
pré-estabelecidos, como também um aprendizado profissional adequado que inclui proativo,
criativo, autonomia e com capacidade de decisão que estimulam novas ideias e conivência
em grupo.
Vygotsky ,
diz que, “é na interação com as atividades que envolvem simbologia e brinquedos
que o educando aprende a agir numa esfera cognitiva. Na visão do autor, a
criança comporta-se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real,
tanto pela vivência de uma situação imaginária, quanto pela capacidade de
subordinação às regras”. (VYGOTSKY, 1984, p. 27)
A formação profissional provoca em perceber a aprendizagem como um
procedimento contínuo e solicita uma análise cautelosa dessa capacidade
cognitiva em suas etapas, desenvolvimento e realizações, para mudar conceitos engessados
na busca da compreensão de inovação, tecnologia, testagens sem medo de tentar e
tentar novamente.
Segundo Piaget, o desenvolvimento do raciocínio se processa a
partir de tentativas-e-erros intuitivas, por meio de habilidades de produzir
uma premissa racional e sustentá-la com um argumento, em direção à habilidade,
no nível formal, de considerar todas as variáveis em um argumento. Isso sugere
que as crianças podem ser capazes de desenvolver argumentos sobre fontes
históricas, se as ensinarmos como fazê-lo.
Um “professor reflexivo” não para de refletir a partir do momento
em que consegue sobreviver na sala de aula, no momento em que consegue entender
melhor sua tarefa e em que sua angústia diminui. Ele continua progredindo em
sua profissão mesmo quando não passa por dificuldades e nem por situações de
crise, por prazer ou porque não o pode evitar, pois a reflexão transformou-se
um uma forma de identidade e de satisfação profissionais. Ele conquista métodos
e ferramentas conceituais baseados em diversos saberes e, se for possível,
conquista-os mediante interação com outros profissionais. Essa reflexão
constrói novos conhecimentos, os quais, com certeza, são reinvestidos na ação.
Um profissional reflexivo não se limita ao que aprendeu no período de formação
inicial, nem ao que descobriu em seus primeiros anos de prática. Ele reexamina
constantemente seus objetivos, seus procedimentos, suas evidencias e seus
saberes. Ele ingressa em um ciclo permanente de aperfeiçoamento, já que teoriza
sua própria prática, seja consigo mesmo, seja com uma equipe pedagógica. O
professor faz perguntas, tenta compreender seus fracassos, projeta-se no
futuro, decide proceder de forma diferente quando ocorrer uma situação
semelhante ou quando o ano seguinte se iniciar, estabelece objetivos mais
claros, explicita suas expectativas e seus procedimentos. A prática reflexiva é
um trabalho que, para se tornar regular, exige uma postura e uma identidade
particulares. (PERRENOUD, 2002 b,43).
Quanto ao aprender a conviver com os outros, a escola atua no
campo das atitudes e valores, trabalhando os conflitos, preconceitos,
rivalidades, apostando na paz, tolerância e compreensão. No que se refere ao
aprender a fazer, a escola estimula, na criança, a comunicação, não apenas no
sentido de transmitir as informações, mas também interpretar, analisar e
refazer suas próprias opiniões. Com relação ao aprender a aprender, a escola
estimula a vontade de querer saber sempre mais e melhor.
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