sábado, 24 de junho de 2017

Plano de Carreira do Magistério/regime de colaboração entre o MEC, estados/ conselho de educação



1) O Plano de Carreira do Magistério e o Plano de Carreira dos Funcionários de Escola encerram importantes conquistas da categoria. Como se dá a progressão na carreira na esfera (estadual e/ou municipal) em que tua escola está inserida? E como este plano dispõe sobre o regime de trabalho dos professores?
2) Como funciona o regime de colaboração entre o MEC, estados e municípios?
3)  Como atua  o conselho de educação de seu município, de acordo com a realidade local e com a sua especificação? De que forma este conselho defende os direitos dos cidadãos da comunidade escolar?



Sobre a progressão do magistério estadual, a partir de 2012 ficou instituído por uma lei federal que todo os docentes deveriam ter pelo menos licenciatura plena para poder lecionar, então hoje para poder ingressar no magistério estadual é preciso estar cursando ou terminando uma graduação de licenciatura. O professor que está estudando ou já é formado ele entra com uma classe, classe A que pode chegar a A,B,C,D,E,F e para alterar essa classe durante a carreira o professor pode mudar anualmente conforme a lei , por merecimento ou tempo de serviço, mas essas alterações não são feitas pois o governo não homologa o decreto, com isso teria o aumento de salário sendo percentual em cima da remuneração.
A Classe A 5 ( 5 quer dizer graduação), A1 é o professor que leciona tendo apenas o ensino médio, o A2 ensino médio com estudos complementares ex: magistério, assim especificados no site da educação.gov.br. Sendo professor com pós graduação A6 que chega no topo da carreira, mesmo que faça metrado ou doutorado assim havendo uma diferença salarial entre eles e a cada triênio ganha um percentual podendo acumular até cinco triênios.
Os professores A1 que ganham menos que o piso nacional e ganham completivo para alcançar o piso, o nível A5 teria que ganhar 50 % a mais. O governo não implantou o piso por impacto financeiro seria muito grande e a categoria não permite alterar o plano de carreira, regido ainda pelo plano de 1974.
Regime de colaboração MEC/Estado o MEC disponibiliza os livros didático a cada 3 anos para escolas estaduais, quais os alunos não podem escrever por ser repassado. O MEC também proporciona avaliações na escola para avaliar o ensino, como provinha brasil, o SAERGS avaliação estadual, provinha Ana avaliar alunos do 4 ano sendo um dos instrumentos do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), avalia os níveis de alfabetização e letramento em língua portuguesa. Agora implantando base curricular para que um aluno transferido para outro estado tenha a mesma base curricular, pois cada estado organizava o currículo seguindo parâmetros nacionais do MEC.
Temos um conselho estadual de educação, que ele legisla sobre as normas de funcionamento dos estabelecimentos bem como a escola pode determinar, normatizando a documentação do regimento escolar e delibera sobre outras questões pedagógicas.


Tanto no estado quanto municípios possui plano de carreira. No estado conforme estatuto Art.3 :
II - Paridade de remuneração com a de outros profissionais ocupantes de cargos em que se exija qualificação análoga ou equivalente, respeitadas as peculiaridades e o regime de trabalho;
III - Progressão na Carreira, mediante promoções alternadas por merecimento e antigüidade;
IV - Valorização da qualificação decorrente de cursos e estágios de formação, atualização, aperfeiçoamento ou especialização.
Se o Brasil não determinar com nitidez o encargo de cada ente federativo será complicado medir o sucesso ou o insucesso do Plano Nacional de Educação. Determinadas metas estabelecem coparticipação, inclusive financeira, de todos os entes para que seja realizada. É necessário resolver com clareza as responsabilidades de cada um.
Podemos usar como exemplo a construção de creches e a remuneração do piso salarial dos professores, têm de ser enfrentados pelos municípios, Estados e governo federal como uma dificuldade de todos. Pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, hoje em dia esta responsabilidade de ofertar essa etapa educacional é dos municípios.
Mas 75% dos municípios dependem exclusivamente do Fundeb (Fundo de Manutenção da Educação Básica) e do Fundo de Participação dos Municípios para manter as contas. Como ampliar esta oferta? Se dependem da verba do governo, que recebe a maior parte dos impostos.

Conselho Municipal de Educação está presente em espaços de formação e atividades inerentes à função dos conselheiros a nível estadual e nacional, buscando qualificação para melhor exercer a função. O CME também participou de diálogos e interlocução com a comunidade.
O Conselho Municipal de Educação /Esteio realizou formação dia 25/05/17, na Câmara Municipal com o tema "Direito Humano à educação: quem são e onde estão estes sujeitos" (Cirandas pela Educação 2017).

Lei Complementar Federal nº 95/98, alterada pela Lei Complementar nº 107/2001 - Estabelece sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis, conforme o parágrafo único do Art. 59 da Constituição Federal de 1988, que dispõe sobre as normas para consolidação dos atos normativos.
[...]

Resolução CME nº 21/2016 - Estabelece normas para elaboração e aprovação do Regimento Escolar dos Estabelecimentos Educacionais integrantes do Sistema Municipal de Ensino de Esteio, dá outras providências e revoga a Resolução CME nº 07/2009.

Art. 1º - O Regimento Escolar é o documento que normatiza e reconhece o processo de trabalho pedagógico nas instituições de educação, é parte do processo de autorização do funcionamento escolar, formaliza e reconhece as relações dos sujeitos envolvidos no processo  educativo, fundamentado nas definições expressas no Projeto Político-Pedagógico, com base na legislação educacional vigente.

Art. 2º - As Escolas do Sistema Municipal de Ensino têm a incumbência de elaborar seu Projeto Político-Pedagógico e Regimento Escolar, conforme determina a legislação de ensino em vigor e a presente Resolução. [...]

O conselheiro representa a comunidade, acompanha e fiscaliza os recursos, destino dela com participação ativa. Conselhos locais podem ser de escolas, centro comunitários ou hospitais. O Conselho Escolar é responsável por cuidar pela manutenção e por participar da gestão administrativa, pedagógica e financeira da escola. Ele deve colaborar com as ações dos dirigentes escolares para garantir a qualidade de ensino e a gestão democrática na escola. Cabe aos conselheiros, por exemplo, definir e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à unidade escolar e discutir o projeto pedagógico com a direção e os docentes.
Referencias




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