sexta-feira, 26 de junho de 2015

Em que aspecto a possibilidade de imaginar desperta novas formas de perceber a própria corporeidade e sua diversidade cultural?

Entre os diversos fatores que dificulta a aprendizagem encontramos a falta de afetividade, mesmo sendo este um facilitador da aprendizagem. Podemos perceber que o educando tem melhor aprendizagem quando há um bom relacionamento, afeto e respeito entre professor-aluno dentro do ambiente escolar. O que possibilita saberes com liberdade, preocupando-se com a formação do indivíduo que possui sentimentos, culturas e valores pessoais.

O amor é a emoção que constitui o domínio de condutas em que se dá a operacionalidade da aceitação do outro como legítimo outro na convivência, e é esse modo de convivência que conotamos quando falamos do social (Maturana, 1998b, p. 23).

O conceito do Maturana fortalece o vinculo fazendo a ligação da emoção com a linguagem, diferença  que fez a evolução do ser humano. A capacidade de ter emoções afetivas apresenta de maneira indireta, pela qual o cérebro reconhece e utiliza o corpo para relacionar-se com o mundo. Sugerindo a comparação do cérebro com os aspectos cognitivos da neurociência ativando o processo de inicialização que representa a afetividade e emoções de um robô.

A condição humana deve ser considerada também pela “sensibilidade afetiva, as emoções, os sentimentos, os impulsos sensíveis, o senso estético, etc.” (SANTIN, 1993, p. 67). É necessário que supere a visão unilateral que compreende o ser humano apenas pela racionalidade e vislumbre o homem em sua complexidade. Conhecer o ser humano é, antes de tudo, necessário situá-lo no mundo vivido. O conhecimento pertinente deve enfrentar a complexidade do fenômeno em questão, por se tratar do corpo vivo, humano. APUT ( FREIRE E DANTAS, 2011)

            O Estudo da neurociência é muito importante para os professores,  pois estuda essa relação entre o cérebro e as transformações do ser humano. Possibilita a percepção das características organicista, Psicologia Cognitiva , Afetiva , Questionamento da Escola , Desvantagem Sociocultural , sendo possível verificar as dificuldades de aprendizagem que permeiam o ambiente escolar, consentindo o desenvolvimento do aluno. Diante da realidade escolar, podemos notar a aplicação de vários termos indicadores para as dificuldades de aprendizagem, tais como problemas, distúrbios e/ou transtornos de aprendizagem. A neurociência considera que o ser humano já nasce com algumas habilidades.
o filhote do ser humano nasce com um sistema sensorial já preparado para garantir sua sobrevivência como um mamífero, que tem que procurar e sugar um seio. A própria posição fetal no útero favorece esta preparação. Mão e boca podem se tocar, dedo pode ser sugado. É natural, portanto, que a criança nasça com a tendência de levar tudo à boca, para explorar o mundo. Rocha (1999, p. 18)

            As substâncias químicas mencionadas (neurotransmissores), transmitidas pelas conexões sinápticas, geram associações que levam o indivíduo a alterações físicas, cognitivas, comportamentais etc. Cabe dizer que, quando recebemos um estímulo externo, nossos neurônios realizam sinapses e, com elas, sofremos alterações no estado físico, emocional, cognitivo etc., seja na aprendizagem, seja na estrutura física do organismo ou na forma de nos relacionarmos com o mundo que nos cerca.
 Segundo Rocha (1999, p. 29 e 30 ) o neurônio é uma célula composta de: a) corpo celular, que contém núcleo da célula. No núcleo, estão os cromossomas. Os cromossomas contém os genes que, por sua vez, controlam o funcionamento da célula; b) árvore dendrítica, composta por inúmeras ramificações celulares chamadas de dendritos, e c) de um axônio, que é a prolongação celular, cujo comprimento pode variar de alguns centímetros até metros. O axônio ramifica-se em suas extremidades p ara fazer contato com outros dendritos de outros neurônios.


Visto que a aprendizagem gera desenvolvimento e evolução individual e social, a não-aprendizagem os deixando incapaz. Impedindo a desenvolvimento individual é condenar a própria espécie à estagnação sociocultural e gerar novas ocorrências de não-aprendizagem. É como um círculo vicioso.

Ações da prática em sala de aula com autonomia de Paulo Freire.

A construção do conhecimento ocorre por meio de capacidades e competências desenvolvidas alimentam interação entre alunos e professores. O aluno não deve somente acumular conteúdos, precisa desenvolver-se cognitivamente aumentando a sua capacidade de aprendizagem.
Ações dos professores, vão alem da transmissão do conhecimento, as atividades devem buscar a reinvenção do conhecimento expandindo nossa capacidade de ensino- aprendizagem.
            A prática aplicada em sala de aula anseia a conscientização coletiva sobre o meio ambiente e princípios de proporcionar o desenvolvimento e a formação do aluno na convivência escolar, nos movimentos sociais, na vida familiar, nas relações de trabalho, nas manifestações culturais e na organização da sociedade civil.
            Culturalmente a escola visa promover e oportunizar espaços de novas culturas e saberes, valorizando a própria cultura e a cultura popular, tornando o aluno consciente de ser um indivíduo integrante do mundo, estabelecendo relações entre diversas formas de cultura e de seu meio.
            A escola trabalha humanisticamente para proporcionar e promover espaços para desenvolvimento de valores humanistas de solidariedade, fraternidade, justiça social, honestidade, responsabilidade e respeito às diferenças, privilegiando a formação do caráter e aspectos religiosos.
            Formar indivíduos críticos, participativos, autônomos, socialmente justos, solidários, igualitários e democráticos comprometidos com as transformações sociais e capazes de conviver e relacionar-se em sociedade fazem parte da proposta Política e Social da escola.
            Usamos como exemplo a feira de ciências e o projeto gentileza desenvolvido na escola, ocorrendo á exposição dos trabalhos, murais, maquetes , apresentações entre outros que possibilita a integração de todos e permite a troca de conhecimento entre aluno, professores, família e comunidade escolar. Assim como o dia do mutirão do bem, onde busca parceria com familiares e comunidade em prol da organização e limpeza da escola. Fortalecendo os vínculos da família, dos laços de solidariedade humana de tolerância recíproca em que se assenta a vida social, baseado na formação de atitudes e valores.
Nossa concepção de ensino-aprendizagem através do PPP, está pautada na Tendência Liberal Renovadora Progressiva (TLRP), que coloca o aluno no centro do processo de ensino aprendizagem, onde a educação é pensada para ele e também por ele. Neste contexto, a educação tem como objetivo principal preparar os alunos para exercerem o seu devido papel na sociedade, ou seja, a educação facilita o entendimento do que é a convivência social e as regras necessárias para essa convivência. Nesta abordagem, para que a aprendizagem se efetive o aluno é o principal agente do “fazer para aprender”, através de testes, tentativas, experimentos, aprendendo a colocar-se, modificando e transformando o meio em que vive. O aprendizado não é algo imposto, é algo que construímos ao longo do ano letivo. E esta construção é democrática e de qualidade feita por todos, professores, alunos, funcionários, comunidade escolar, através das práticas alicerçadas nesta teoria.

            O aluno desenvolve aos poucos a autonomia da sua aprendizagem. Ele passa a buscar a sua própria aprendizagem, agregando maior responsabilidade a sua participação acadêmica e desperta sua consciência.

terça-feira, 16 de junho de 2015


     
Considerações finais 

    Como estamos próximo do fim do semestre, foi possível compreender o quanto é significativo a realização das tarefas e a dedicação ao curso, que modificou a forma de olhar e admirar os trabalhos desenvolvidos na escola.
Possibilitando registrar o empenho da direção, professores, funcionários, alunos, familiares e comunidade nas ações desenvolvidas na escola, como o dia do mutirão do bem que mobilizou todos para limpeza, conserto e organização de vários ambientes da escola. Pois ações de solidariedade fortalecem os vínculos da família, dos laços de fraternidade humana de tolerância recíproca em que se assenta a vida social, baseado na formação de atitudes e valores. 
O acompanhamento do trabalho de diversos colegas possibilitou aperfeiçoar meu retrato da escola, acrescentando fotos de projetos desenvolvidos e descrevendo a escola em um texto conforme sugestão da tutora Maria Del Carmo.
                A realização deste trabalho trouxe benefícios também para a escola, pois o PPP que estava 'parado' desde o ano passado, sendo retomado para o processo de atualização. Pude acompanhar, participar e sugerir na reestruturação do PPP e conhecer melhor a comunidade onde a escola está inserida. Levando em consideração a reflexão do processo ensino-aprendizagem, com sustentação de práticas comprometidas e conseqüentes na ação educativa envolvendo a comunidade e buscando planejamentos com propostas flexíveis e estar em permanente construção associada ás circunstâncias de modificação da realidade escolar.
          A construção do conhecimento ocorre por meio de capacidades e competências desenvolvidas alimentam interação entre alunos e professores. O aluno não deve somente acumular conteúdos, precisa desenvolver-se cognitivamente aumentando a sua capacidade de aprendizagem. As ações dos professores, vão alem da transmissão do conhecimento, as atividades devem buscar a reinvenção do conhecimento expandindo nossa capacidade de ensino- aprendizagem.
                A atuação pedagógica com um enfoque globalizador parte do pressuposto que os conteúdos de aprendizagem são “sempre meios para conhecer ou responder a questões que uma realidade experiência dos alunos proporciona: realidade que é sempre global e complexa” (ZABALA, 2002, p.28).


segunda-feira, 15 de junho de 2015












A FLOR AMARELA

"Olha
a janela
da bela
Arabela.

Que flor
é aquela
que Arabela
molha?

É uma flor amarela".

(Cecília Meireles) 

REFLEXÃO-  BBC – O corpo Humano – O Poder do Cérebro

O vídeo nos faz refletir sobre o cérebro e o corpo, considerando os paradigmas da modernidade e as questões da corporeidade e sua formação. Através da evolução do ser humano, considerando uma cultura de conquista e competição segundo a teoria de ‘sobrevivência do mais forte ‘ de Charles Darwin, superamos diversas dificuldades e criamos habilidades que facilitou o nosso cotidiano.
Acredita-se que com o tempo as memórias ficam fortalecidas podendo armazenar milhares de fatos importantes da vida do ser humano, a escrita faz com que a memória fique retida por mais tempo enviando ao córtex que fica na parte da frente do cérebro.
O cérebro assim como o corpo passa pelo processo de envelhecimento, as mudanças ocorrem durante o desenvolvimento humano onde é formada pela influencia do social, cultural e histórico. Essas mudanças podem trazer conseqüências para o individuo, proveniente de fatores culturais que dificulta a interação social.
A cultura corporal busca ampliar o olhar nas práticas pedagógicas que está presente em todos os tempos e espaços da escola, não somente nas atividades físicas, mas também nas ações que possibilita o diálogo, a valorização da cidadania e a construção do conhecimento.

                Com está evolução nos leva a refletir sobre atualização de novas formas do ensino-aprendizagem, possibilitando a percepção de novas práticas pedagógicas permitindo ao aluno assimilar diversos conhecimentos de áreas distintas, considerando este um desafio para o educador do século XXI.

Modelos pedagógicos e epistemológicos no currículo escolar:


Texto relacionado com o conteúdo do vídeo e prática em sala de aula com enfoque globalizado.

A construção do conhecimento ocorre por meio de capacidades e competências desenvolvidas alimentam interação entre alunos e professores. O aluno não deve somente acumular conteúdos, precisa desenvolver-se cognitivamente aumentando a sua capacidade de aprendizagem.
Ações dos professores, vão alem da transmissão do conhecimento, as atividades devem buscar a reinvenção do conhecimento expandindo nossa capacidade de ensino- aprendizagem.
                A prática aplicada em sala de aula anseia a conscientização coletiva sobre o meio ambiente e princípios de proporcionar o desenvolvimento e a formação do aluno na convivência escolar, nos movimentos sociais, na vida familiar, nas relações de trabalho, nas manifestações culturais e na organização da sociedade civil.
                Culturalmente a escola visa promover e oportunizar espaços de novas culturas e saberes, valorizando a própria cultura e a cultura popular, tornando o aluno consciente de ser um indivíduo integrante do mundo, estabelecendo relações entre diversas formas de cultura e de seu meio.
                A escola trabalha humanisticamente para proporcionar e promover espaços para desenvolvimento de valores humanistas de solidariedade, fraternidade, justiça social, honestidade, responsabilidade e respeito às diferenças, privilegiando a formação do caráter e aspectos religiosos.
                Formar indivíduos críticos, participativos, autônomos, socialmente justos, solidários, igualitários e democráticos comprometidos com as transformações sociais e capazes de conviver e relacionar-se em sociedade fazem parte da proposta Política e Social da escola.
                Podemos usar como exemplo a feira de ciências e o projeto gentileza desenvolvido na escola, ocorrendo á exposição dos trabalhos, murais, maquetes , apresentações entre outros que possibilita a integração de todos e permite a troca de conhecimento entre aluno, professores, família e comunidade escolar. Assim como o dia do mutirão do bem, onde busca parceria com familiares e comunidade em prol da organização e limpeza da escola. Fortalecendo os vínculos da família, dos laços de solidariedade humana de tolerância recíproca em que se assenta a vida social, baseado na formação de atitudes e valores.
Nossa concepção de ensino-aprendizagem está pautada na Tendência Liberal Renovadora Progressiva (TLRP), que coloca o aluno no centro do processo de ensino aprendizagem, onde a educação é pensada para ele e também por ele. Neste contexto, a educação tem como objetivo principal preparar os alunos para exercerem o seu devido papel na sociedade, ou seja, a educação facilita o entendimento do que é a convivência social e as regras necessárias para essa convivência. Nesta abordagem, para que a aprendizagem se efetive o aluno é o principal agente do “fazer para aprender”, através de testes, tentativas, experimentos, aprendendo a colocar-se, modificando e transformando o meio em que vive. O aprendizado não é algo imposto, é algo que construímos ao longo do ano letivo. E esta construção é democrática e de qualidade feita por todos, professores, alunos, funcionários, comunidade escolar, através das práticas alicerçadas nesta teoria.
                O aluno desenvolve aos poucos a autonomia da sua aprendizagem. Ele passa a buscar a sua própria aprendizagem, agregando maior responsabilidade a sua participação acadêmica e desperta sua consciência.


terça-feira, 2 de junho de 2015



CORPOREIDADE E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

O filme inteligência artificial, traz dentro de sua abordagem um cenário futurístico do ser humano, através desta tecnologia avançada os pais podem manter seu filho biológico vivo. Para suprir essa carência do filho, o casal compra um andróide que assemelhasse com o mesmo, entretanto acabam ativando o programa de consciência deste robô através de um botão na nuca.
Podemos perceber essa semelhança na forma de metáfora do cérebro com um programa de computador, transformando o robô em ser humano e valorizando sua percepção de sentimentos (psicologia), ações (biologia e biomecânica), relacionando-se com o outro (sociologia) por meio da linguagem (lingüística). Maturana afirma que o amor é a emoção fundante do social por que:

        O amor é a emoção que constitui o domínio de condutas em que se dá a        operacionalidade da aceitação do outro como legítimo outro na convivência, é esse modo de convivência que conotamos quando falamos do social (Maturana, 1998b, p. 23).

A capacidade de ter emoções afetivas apresenta de maneira indireta, pela qual o cérebro reconhece e utiliza o corpo para relacionar-se com o mundo. Sugerindo a comparação do cérebro com os aspectos cognitivos da neurociência ativando o processo de inicialização que representa a afetividade e emoções do andróide.

A condição humana deve ser considerada também pela “sensibilidade afetiva, as emoções, os sentimentos, os impulsos sensíveis, o senso estético, etc.” (SANTIN, 1993, p. 67). É necessário que supere a visão unilateral que compreende o ser humano apenas pela racionalidade e vislumbre o homem em sua complexidade. Conhecer o ser humano é, antes de tudo, necessário situá-lo no mundo vivido. O conhecimento pertinente deve enfrentar a complexidade do fenômeno em questão, por se tratar do corpo vivo, humano. APUT
 ( FREIRE E DANTAS, 2011)

Podemos compreender que o contato físico é extremamente necessário para o desenvolvimento do ser humano além deste, outros aspectos também são importantes, pois precisamos da linguagem numa estrutura corpórea que expresse o laço de afetividade construindo uma relação mútua. Sugerindo entre linhas o processo de reflexão existencial do ser humano, iniciando experiência linguística com sons articulados estabelecendo a comunicação que nos permite observar, compreender e desenvolver com as diferenças do outro.
As experiências permitem-nos sermos afetivos mesmo em uma sociedade que prioriza a racionalidade em perda da sensibilidade. O sensível define a essência do ser humano, singularizando-o, e se projeta como ponto de referência para as suas ações.
Essa corporeidade proporciona uma reflexão da humanidade e suas relações com um todo, permitindo uma visão adiante do seu tempo. Mostrando a necessidade de compreender os elementos desta na formação e desenvolvimento do ser humano.
O conceito de uma “reflexão consciente” é diferente e contrária à conceito de “adquirir informação”. A necessidade de reflexão, por entender que
 A reflexão é um processo de conhecer como conhecemos, um ato de nos voltarmos sobre nós mesmos, a única oportunidade que temos de descobrir nossas cegueiras e de reconhecer que as certezas e os conhecimentos dos outros são, respectivamente, tão nebulosos e tênues quanto os nossos. (MATURANA E VARELA, 1995, p. 67)


REFERÊNCIAS

EDUCAÇÃO E CORPOREIDADE: UM NOVO OLHAR SOBRE O CORPO. In Freire e Dantas, 2012 file:///C:/Users/usuario/Downloads/729-3250-2-PB.pdf, acessado em 02/06/15.
Corporeidade: Uma complexa trama transdisciplinar. In GONÇALVES; C.J.S. Corporeidade. Revisão do Conceito. Tese de Doutorado. UNIMEP. 2005.

Resenhas http://www.scielo.br/pdf/trans/v19/v19a20.pdf, acessado em 02/06/15.