sexta-feira, 30 de junho de 2017

Mapa conceitual Projeto Aprendizagem

Os alunos realizaram a construção do mapa conceitual. 
 Além dos eixos estruturadores temos como foco o trabalho em equipe, construção de regras, identidade e autonomia, saúde pessoal, postura cooperativa, interação com o outro, experiências rítmicas e expressivas, conhecimento de mundo e do próprio corpo, criatividade, liderança, respeito, ética e responsabilidade social.
Para que isso ocorra, é fundamental a mediação do educador que, interagindo com as crianças, planeja e propicia a ação educativa, com a utilização de sua criatividade e a criatividade das crianças. ( Baehr; Guerra Filho,2004)

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Projeto aprendizagem


Como criar uma experiência de aprendizagem

do século 21 em sua escola?
 


Os professores da Ormondale Elementary School, na Califórnia, Estados

Unidos, se questionavam se estavam preparando bem seus alunos para o futuro.

Decidiram que era hora de criar colaborativamente uma abordagem de ensino

e de aprendizagem que fosse mais atualizada e relevante para o século 21.
 
Coletivamente, embarcaram em uma jornada de Design Thinking e chegaram



ao que chamam de “aprendizagem investigativa”, que trata os alunos não como

receptores de informação, mas como produtores de conhecimento. O corpo

docente continuou a evoluir e a compartilhar a abordagem com novos professores
 
pela criação de um Manual de Aprendizagem Investigativa para observar sua



filosofia e seus métodos. Eles ganharam o apoio da diretoria da escola e receberam

o reconhecimento da California Distinguished School.

 

domingo, 25 de junho de 2017

Reflexão Desenvolvimento infantil-Avaliação

Entendo a avaliação mediadora como um exercício diário, inclusive foi abordado texto da Jussara Hoffman em nosso ultimo via lync com formação de professores/junho, onde podemos refletir com os docentes  Entendendo a avaliação como forma de historicizar caminhos que cada criança vem percorrendo em busca de conhecimento do mundo e desenvolvimento de valores pessoais, retratando, assim a dinamicidade de sua ação de conhecer. (Jussara Hoffmann)
Lembrando que não existe o certo e errado na educação infantil, a avaliação do desenvolvimento da criança é um retorno para a família, pois é uma construção e uma maneira de informa-la sobre o que está sendo desenvolvido no ambiente escola com foco nas habilidades e competências, avaliando adaptação e autonomia com base nos eixos norteadores: linguagem oral e escrita, artes visuais, matemática, movimento, musica, natureza e sociedade  e Identidade e autonomia ) juntamente com a intencionalidade e estratégias desenvolvidas através dos projetos de aprendizagem. Utilizamos ferramentas como anedotário, parecer descritivo, perfil da turma, portfólio e controle de frequência.
E o texto acercar-se sobre apoio do SEAP para a democratização e o acrescente da qualidade da educação estadual no Rio Grande do Sul. A gestão democrática e a importância da participação das crianças, famílias, professores e funcionários e comunidade escolar,  propiciando informar os cidadãos nas decisões e deliberações. Destacando o diálogo como principal instrumento para a construção da escola coletiva, e mencionando ações como conselhos escolares, a eleição para dirigentes e a construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico (PPP) como estruturas de uma gestão democrática.
 A gestão democrática é compreendida então como um processo político através do qual as pessoas que atuam na/sobre a escola identificam problemas, discutem, deliberam e planejam, encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola na busca da solução daqueles problemas. Esse processo, sustentado no diálogo, na alteridade e no reconhecimento às especificidades técnicas das diversas funções presentes na escola, tem como base a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito às normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da escola. (SOUZA, 2007, p. 131).
Para considerar os dados da pesquisa que se baseou o artigo, os limites estabelecidos e os auxílios da política nos esforços cognitivos e comportamentais das práticas gerenciais na educação. O artigo originou como resultado que o SEAP permitiu a reflexão de uma probabilidade legítima de progressos educacionais e que aceita, como herança, a persuasão de que é provável conseguir uma educação pública de máxima condição e mais democrática no Estado.





sábado, 24 de junho de 2017

Plano de Carreira do Magistério/regime de colaboração entre o MEC, estados/ conselho de educação



1) O Plano de Carreira do Magistério e o Plano de Carreira dos Funcionários de Escola encerram importantes conquistas da categoria. Como se dá a progressão na carreira na esfera (estadual e/ou municipal) em que tua escola está inserida? E como este plano dispõe sobre o regime de trabalho dos professores?
2) Como funciona o regime de colaboração entre o MEC, estados e municípios?
3)  Como atua  o conselho de educação de seu município, de acordo com a realidade local e com a sua especificação? De que forma este conselho defende os direitos dos cidadãos da comunidade escolar?



Sobre a progressão do magistério estadual, a partir de 2012 ficou instituído por uma lei federal que todo os docentes deveriam ter pelo menos licenciatura plena para poder lecionar, então hoje para poder ingressar no magistério estadual é preciso estar cursando ou terminando uma graduação de licenciatura. O professor que está estudando ou já é formado ele entra com uma classe, classe A que pode chegar a A,B,C,D,E,F e para alterar essa classe durante a carreira o professor pode mudar anualmente conforme a lei , por merecimento ou tempo de serviço, mas essas alterações não são feitas pois o governo não homologa o decreto, com isso teria o aumento de salário sendo percentual em cima da remuneração.
A Classe A 5 ( 5 quer dizer graduação), A1 é o professor que leciona tendo apenas o ensino médio, o A2 ensino médio com estudos complementares ex: magistério, assim especificados no site da educação.gov.br. Sendo professor com pós graduação A6 que chega no topo da carreira, mesmo que faça metrado ou doutorado assim havendo uma diferença salarial entre eles e a cada triênio ganha um percentual podendo acumular até cinco triênios.
Os professores A1 que ganham menos que o piso nacional e ganham completivo para alcançar o piso, o nível A5 teria que ganhar 50 % a mais. O governo não implantou o piso por impacto financeiro seria muito grande e a categoria não permite alterar o plano de carreira, regido ainda pelo plano de 1974.
Regime de colaboração MEC/Estado o MEC disponibiliza os livros didático a cada 3 anos para escolas estaduais, quais os alunos não podem escrever por ser repassado. O MEC também proporciona avaliações na escola para avaliar o ensino, como provinha brasil, o SAERGS avaliação estadual, provinha Ana avaliar alunos do 4 ano sendo um dos instrumentos do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), avalia os níveis de alfabetização e letramento em língua portuguesa. Agora implantando base curricular para que um aluno transferido para outro estado tenha a mesma base curricular, pois cada estado organizava o currículo seguindo parâmetros nacionais do MEC.
Temos um conselho estadual de educação, que ele legisla sobre as normas de funcionamento dos estabelecimentos bem como a escola pode determinar, normatizando a documentação do regimento escolar e delibera sobre outras questões pedagógicas.


Tanto no estado quanto municípios possui plano de carreira. No estado conforme estatuto Art.3 :
II - Paridade de remuneração com a de outros profissionais ocupantes de cargos em que se exija qualificação análoga ou equivalente, respeitadas as peculiaridades e o regime de trabalho;
III - Progressão na Carreira, mediante promoções alternadas por merecimento e antigüidade;
IV - Valorização da qualificação decorrente de cursos e estágios de formação, atualização, aperfeiçoamento ou especialização.
Se o Brasil não determinar com nitidez o encargo de cada ente federativo será complicado medir o sucesso ou o insucesso do Plano Nacional de Educação. Determinadas metas estabelecem coparticipação, inclusive financeira, de todos os entes para que seja realizada. É necessário resolver com clareza as responsabilidades de cada um.
Podemos usar como exemplo a construção de creches e a remuneração do piso salarial dos professores, têm de ser enfrentados pelos municípios, Estados e governo federal como uma dificuldade de todos. Pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, hoje em dia esta responsabilidade de ofertar essa etapa educacional é dos municípios.
Mas 75% dos municípios dependem exclusivamente do Fundeb (Fundo de Manutenção da Educação Básica) e do Fundo de Participação dos Municípios para manter as contas. Como ampliar esta oferta? Se dependem da verba do governo, que recebe a maior parte dos impostos.

Conselho Municipal de Educação está presente em espaços de formação e atividades inerentes à função dos conselheiros a nível estadual e nacional, buscando qualificação para melhor exercer a função. O CME também participou de diálogos e interlocução com a comunidade.
O Conselho Municipal de Educação /Esteio realizou formação dia 25/05/17, na Câmara Municipal com o tema "Direito Humano à educação: quem são e onde estão estes sujeitos" (Cirandas pela Educação 2017).

Lei Complementar Federal nº 95/98, alterada pela Lei Complementar nº 107/2001 - Estabelece sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis, conforme o parágrafo único do Art. 59 da Constituição Federal de 1988, que dispõe sobre as normas para consolidação dos atos normativos.
[...]

Resolução CME nº 21/2016 - Estabelece normas para elaboração e aprovação do Regimento Escolar dos Estabelecimentos Educacionais integrantes do Sistema Municipal de Ensino de Esteio, dá outras providências e revoga a Resolução CME nº 07/2009.

Art. 1º - O Regimento Escolar é o documento que normatiza e reconhece o processo de trabalho pedagógico nas instituições de educação, é parte do processo de autorização do funcionamento escolar, formaliza e reconhece as relações dos sujeitos envolvidos no processo  educativo, fundamentado nas definições expressas no Projeto Político-Pedagógico, com base na legislação educacional vigente.

Art. 2º - As Escolas do Sistema Municipal de Ensino têm a incumbência de elaborar seu Projeto Político-Pedagógico e Regimento Escolar, conforme determina a legislação de ensino em vigor e a presente Resolução. [...]

O conselheiro representa a comunidade, acompanha e fiscaliza os recursos, destino dela com participação ativa. Conselhos locais podem ser de escolas, centro comunitários ou hospitais. O Conselho Escolar é responsável por cuidar pela manutenção e por participar da gestão administrativa, pedagógica e financeira da escola. Ele deve colaborar com as ações dos dirigentes escolares para garantir a qualidade de ensino e a gestão democrática na escola. Cabe aos conselheiros, por exemplo, definir e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à unidade escolar e discutir o projeto pedagógico com a direção e os docentes.
Referencias




sexta-feira, 23 de junho de 2017

Constituindo uma gestão democrática? Conselho Escolar?


INSTÂNCIAS COLEGIADAS: ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PÚBLICA.

É preciso que os pais e responsáveis participem das decisões nas escolas públicas, até mesmo podem participar do conselho escolar. Constituindo uma gestão democrática.
Segundo Dalmo Dallari (1998, p.14): A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do próprio grupo social.
A democracia depende da educação para fortificar-se e consolidar-se, a educação necessita da democracia para seu completo desenvolvimento, pois a educação é uma semelhança entre pessoas livres em graus desiguais de amadurecimento humano. Considerando a importância de democracia e cidadania e observando um paralelo com as experiências e vivencias na escola, verificamos que seu essencial exercício ainda é um conceito em construção na nossa sociedade.
Saviani (1999, p.54) ressalta que: A relação entre educação e democracia se caracteriza pela dependência e influência recíprocas.
Na lei de diretrizes e bases de 96, o conselho escolar é um órgão privilegiado com finalidade de atuar na gestão da escola, indicando melhoria de qualidade da educação pública, sendo composto pelos representantes eleitos de toda a comunidade escolar, pois alunos, pais e funcionários escolhem dois representantes cada tendo formação de 50% da comunidade externa e 50% de pessoas que trabalham na escola. Organizados em grupos de seguimento, sendo 1 titular e 1 suplente, acercar-se conselheiros de acordo com número de alunos atendidos com uma separação igualitária de poder dentro do conselho escolar.
A gestão democrática da educação foi legitimada com a promulgação da Constituição de 1988, conhecida como “Constituição Cidadã”, e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, cujo artigo 14 contém as seguintes determinações:
Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na Educação Básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: 7 I. participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto político-pedagógico da escola; II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares e equivalentes.
Como ao projeto Político-Pedagógico, para que se possa falar em escola cidadania, autonomia e participativa, este deve ser estabelecido com todos da comunidade escolar. Neste caso, a gestão democrática é responsável pela administração, preparação e acompanhamento do projeto de educação, o qual, assim, deve ser baseado em um exemplar de homem e de sociedade.
Conforme o texto instâncias colegiadas: espaços de participação na gestão democrática da escola pública do moodle:
O referido Projeto Político – Pedagógico elenca alguns elementos essenciais à prática da gestão democrática:
Autonomia – luta para resgatar o papel e o lugar da escola como eixo do processo educativo autônomo, não sendo a escola uma mera reprodutora de ordens e decisões elaboradas fora de seu contexto. Participação: a participação é condição para a gestão democrática: uma não existe sem a outra. Participar significa todos contribuírem, com igualdade de 9 oportunidades, para algo que pertence a todos: a escola pública.
A participação não diz respeito apenas à comunidade interna, mas também à comunidade externa à qual a escola serve.
Clima organizacional: determina a vontade dos membros de participar ou alienar-se do processo educativo. Isso depende muito das relações que se estabelecem no interior das escolas. Para que haja a participação, é fundamental que os objetivos das ações estejam sempre muito claros, que as pessoas sejam situadas como sujeitos, pois apenas sujeitos são cidadãos capazes de se comprometer e participar com autonomia. Alguns dos espaços que favorecem a participação coletiva são as instâncias colegiadas, que, a partir da década de 80, passaram a ser priorizadas no discurso sobre gestão democrática.
 Com o foco fundamental e principal de poder contribuir com a melhoria da qualidade da educação, possuindo as funções deliberativa, fiscalizadora, consultiva, mobilizadora e pedagógica.
A participação do conselho deve se dar de forma autônoma, espontânea e consciente.
Segundo Werle (2003, p.60): [...] não existe um Conselho no vazio, ele é o que a comunidade escolar estabelecer, construir e operacionalizar. Cada conselho tem a face das relações que nele se estabelecem. Se forem relações de responsabilidade, de respeito, de construção, então, é assim que vão se constituir as funções deliberativas, consultivas e fiscalizadoras. Ao contrário, se forem relações distanciadas, burocráticas, permeadas de argumentos, tais como: ” já terminou meu horário”, “ este é meu terceiro turno de trabalho”, “vamos terminar logo com isto”, “não tenho nada a ver com isto”, com que legitimidade o conselho vai deliberar ou fiscalizar?
Consultiva, quando o conselho emite uma opinião, sobre determinado assunto da escola.
Deliberativa, é semelhante a consultiva, porém possui efetividade de implementação após debate.
Mobilizadora, oportuniza mobilizar seus seguimentos, que envolve os diversos assuntos da escola.
Fiscalizadora, refere-se a fiscalizar e acompanhar a gestão pedagógica, administrativa e financeira e na função avaliativa o conselho escolar deve acompanhar os resultados alcançados pela escola, nos processos internos e externos (MEC) objetivando identificar os problemas e debater sobre ações a ser tomada para melhoria dos resultados.
Os pais e responsáveis devem saber quem os representa no conselho para que possam seguir os debates e discussões que são realizadas nas reuniões, e a cada dois anos podem ser trocados os conselheiros e algum integrante da comunidade escolar pode candidatar-se.
Há um documento oficial que rege e normatiza a ação do conselho, dos mandatos e a configuração de como deve ser feito o processo de escolha de seus membros, descentralizando as decisões no ambiente escolar.

Referencias





quarta-feira, 21 de junho de 2017

Dia Machado de Assis



Livros e flores

Teus olhos são meus livros.
Que livro há aí melhor,
Em que melhor se leia
A página do amor?
Flores me são teus lábios.
Onde há mais bela flor,
Em que melhor se beba
O bálsamo do amor?

Machado de Assis


 

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Relação Família x Escola??

Dia da família na escola com a temática Junina !!
Encontro de pais abordando eixo relação família escola, a importância da parceria entre pais e escola para um bom rendimento escolar dos filhos !!

Pais participativos geram melhores resultados do que pais ausentes?

Quando os pais participam ativamente da vida de seus filhos e se engajam, inclusive, no cotidiano escolar da criança, a tendência é que os alunos se dediquem e se esforcem mais, além de se sentirem amados e apoiados. O pai que procura saber sobre a relação dos filhos com os professores, comportamento em sala de aula, notas e dificuldades nas matérias, sobre tudo relacionado ao rendimento escolar do filho, normalmente está disposto a ajudar o professor a vencer os desafios em sala de aula, adotando medidas complementares em casa. Isso, inevitavelmente, promove uma melhora na performance do aluno.

A interação entre família-escola ajuda na redução de conflitos?

Se os pais e professores interagem de forma contínua e buscam resolver os problemas imediatamente, considerando sempre as causas dos conflitos e dificuldades, certamente eles encontrarão juntos as soluções que favoreçam a família, os educadores, a instituição escolar e, principalmente, os alunos. Essa é a razão de ser da parceria entre a escola e a família.

A parceria entre pais e professores favorece o diálogo aberto?

Pais que enxergam os professores como aliados e professores que veem os pais como potencializadores do rendimento escolar possuem maiores possibilidades de conversar abertamente sobre os problemas dos alunos, identificar deficiências de aprendizagem e reprogramar o processo de ensino de maneira personalizada e eficaz. Vale destacar que o contexto de comunicação ativa, frequente, sensata e sincera é muito importante quando se trata de educação.

Pense nisso!


segunda-feira, 12 de junho de 2017

Entrevista: Vania Dohme

Vania Dohme é Professora, mestre em
Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade
Presbiteriana Mackenzie e doutora em Comunicação e
Semiótica pela PUC-SP. 

Entrevista: 

1 Em sala de aula, as histórias servem como

ferramenta de aprendizagem. Existe alguma 
maneira pela qual ela pode ser mais bem explorada?

As histórias dão contexto às diversas situações que
enfrentamos na vida, algumas delas difíceis de serem 
explicadas de forma isolada, por isso as histórias são 
importantes principalmente para as questões emocionais 
e comportamentais. Além da reflexão sobre o conteúdo 
que as histórias proporcionam, elas trabalham com o 
raciocínio, à medida que a criança acompanha a sucessão 
de fatos; com a imaginação, à medida que ela desenha 
cenários na sua mente; senso crítico, à medida que faz 
seus próprios julgamentos dos acontecimentos; e, 
como consequência, desenvolve a criatividade pela 
quantidade de referências que acumula. Para potencializar 
esses efeitos, podemos usar recursos que possam 
trabalham mais a história, por exemplo: depois de 
contada, as crianças podem fazer um desenho livre sobre 
a história, pode ser uma passagem, pode ser um 
personagem, isso fará com que elas elaborem os conceitos 
apreendidos, permitindo uma maior absorção. Em seguida, 
pode-se fazer uma exposição de todos os desenhos, isso 
fará com que as crianças percebam outras formas de se 
ver a história. Esses trabalhos tão simples são de grande 
valia para o desenvolvimento da criança.  Na história de 
Cinderela, a fada se atrasou e a moça ficou sem seu lindo 
vestido, mas foi da mesma forma ao baile; como será que 
ela fez? Enfim, existem muitas formas: pedir que façam 
uma apresentação com fantoches, por exemplo, como 
também diversos jogos que permitam essa expansão do 
momento mágico da contação da história.

2 “Contar histórias” funciona apenas com crianças?


Funciona para todas as idades. Na verdade vivemos 
contando histórias para exemplificar aquilo que desejamos 
dizer, um fato passado, um testemunho de uma situação 
análoga acontecida com um conhecido ou com uma pessoa 
pública. Hoje a propaganda comercial fala muito em 
“storytelling”, que vem a ser o quê? O produto e a marca 
envolvem os seus possíveis consumidores com uma história 
de amor, de heroísmo, de superação. E o que é o cinema, 
a televisão, o teatro, se não criar uma situação de 
envolvimento, se possível, arrebatador, com os seus 
receptores. Mas se formos falar da situação formal de 
contar uma história, da mesma forma que utilizamos com 
crianças, também é possível, escolhendo-se uma história 
que seja adequada à compreensão do adulto e, é claro, 
usando-se das técnicas habituais do contador: cadência 
no enredo, uso correto da voz, das expressões faciais e 
corporais.

3 Existe diferença entre ler e contar histórias?


Muito diferente. Quando se lê uma história para crianças, 
trata-se do autor se comunicando com as crianças; o leitor 
figura apenas como um termodinâmico imparcial. Quando 
se conta uma história, quem se comunica é o contador. 
Isso faz muita diferença. O contador pode dar ênfase às 
partes que julga mais importantes perante a mensagem 
que deseja transmitir; outro fator é que ele está validando 
o conteúdo do autor. A criança entende que aquele que 
conta, que sempre será alguém próximo, pais, avós e 
professores, concorda com o conteúdo que está sendo 
transmitindo. E por último, em relação à afeição, embora 
ler para as crianças seja aconchegante e um ato de amor, 
a contação é mais íntima, permite maior envolvimento 
entre os participantes, que acontece com o olhar, os 
gestos, e um desenrolar apropriado ao feedback que 
os ouvintes estão dando.

4 Contar histórias é algo que se aprende?


Sem dúvida. Em minha opinião, tudo se aprende, basta
querer! O que está errado é se limitar ao fato de que 
algumas habilidades são inatas e ponto. Se tem, bom; 
se não tem, que pena! Contar histórias se aprende e há 
muito que se aprender, pois o contador de histórias é 
um ator, com nuanças de atuação diferentes, pois um ator, 
na maioria das vezes, 
contracena com outros atores e dessa forma vai compondo 
o entendimento. Mas o contador atua sozinho e dessa forma 
tem que suscitar todas as emoções. Pensando no contador 
educador, a responsabilidade é maior, pois ele deve escolher 
as formas corretas de passar a mensagem educacional e, ao 
mesmo tempo, encantar... Como o ator, o contador deve 
escolher as palavras corretas, a cadência de narração dos 
fatos com o timing adequado, para prender a atenção das 
crianças, o uso correto de entonação, volume e velocidade 
da voz e as expressões faciais e corporais. A narração de 
histórias pode ser acompanhada de recursos auxiliares, 
como o uso de fantoches, bocões, marionetes, o que 
também irá necessitar de aprendizado. 


5 Como estimular a leitura entre alunos de idades diferentes?


Responder a essa pergunta não é fácil, pois creio que 
muitos editores, como também os professores, 
principalmente os universitários, estão procurando essa 
resposta. Os jovens nos dias de hoje leem muito pouco,
infelizmente. Esse fenômeno que já era marcante em 
nosso país se intensificou com a internet. Não que ela 
seja ruim, longe disso; pelo contrário, a internet é uma 
forma de os jovens obterem mais informações. Mas o 
que acontece é a rapidez com que essas informações 
são obtidas, e a sua profusão gera uma impaciência em 
todos nós; queremos saber de tudo e rapidamente! 
Assim, ler um livro, para quem nasceu na era digital, 
torna-se quase um suplício... Eu acho que o estímulo 
à leitura é uma atividade constante e incansável; 
a contação de histórias e a prática da representação
estimulam a leitura. Não penso que exigir uma resenha 
funcione; acredito em criar atividades interessantes 
que cativem o jovem à participação e que tenham 
como apoio um livro ou um trecho dele. Acredito que 
o professor deva utilizar na sala de aula elementos 
que façam parte do dia a dia das crianças e jovens de 
hoje, como filmes, seriados, games, blogs, e procure 
ligá-los à leitura. Não há necessidade de fazer com 
que se leia um livro específico; há necessidade de 
estimular a busca, a pesquisa, o discernimento entre 
o que é de qualidade e o que não é; deixar que cada 
um siga o caminho que lhe interesse, que o envolva 
e o encante. A nós, educadores, não cabe mandar, 
talvez até, com exagero de retórica, nem se falar em 
estimular, mas apenas em apontar... para deixar que 
o mundo mágico dos diversos conhecimentos o cative!

Fundação Observatório do Livro e da Leitura

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Forum 2

“Uma Proposta Pedagógica é um caminho, não é um lugar.
Uma Proposta Pedagógica é construída no caminho, no caminhar. Toda Proposta Pedagógica tem uma história que precisa ser contada. Toda Proposta tem uma aposta”.
Sônia Kramer

Acredito que o PPP da escola é a referência para as ações educativas, com envolvimento de todos os segmentos (família, professores, funcionários e equipe) envolvidos no processo de elaboração deste documento, de forma que a prática adotada adquira sentido e significado para a comunidade escolar.
Durante o processo de elaboração, esse segmento da comunidade pode-se perceber como corresponsáveis pela formação das crianças, direcionando seus “olhares” para as necessidades da comunidade. Representa, nesse sentido, a tomada de posição da Instituição na organização da ação em relação à sua identidade, visão de mundo, utopia, valores, princípios e compromisso.
Para atender plenamente aos educandos da escola, é necessário o conhecimento prévio da realidade dessas crianças. A escola é um dos ambientes de desenvolvimento da criança, talvez o mais significativo, sendo um ambiente socializador diferente do familiar, não podendo ser entendida como instituição substituta da família. Sendo assim, durante o processo de elaboração deste documento, todos os segmentos da comunidade deve-se perceber como corresponsáveis pela formação das crianças, atentando para as necessidades da comunidade escolar.
Com o uso de autonomia da escola para determinar seu rumo institucional por meio de um método participativo, de forma sistemática, assume a incumbência de planejar e organizar a sua prática educativa dentro desta perspectiva construtivista, promovendo, assim, a aprendizagem significativa e o desenvolvimento das competências e habilidades da criança. Portanto, acredito que contribui para a formação de cidadãos críticos, proativos, responsáveis e que respeitem os princípios democráticos, essenciais para a transformação social.
A Resolução do Conselho Nacional de Educação nº1, de 07 de abril de 1999, determina orientações para elaboração da proposta pedagógica a ser adotada pelas instituições de Educação Infantil, seguindo os princípios: Éticos da autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do Exercício da Criticidade e do Respeito à Ordem Democrática; Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da Ludicidade e da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais. Nesse sentido, percebe-se que o Projeto Político Pedagógico está relacionado com a organização do trabalho desenvolvido na escola, tendo como base os princípios educativos sinalizados pelo Conselho Nacional de Educação.

Assim, as crianças descobrem a possibilidade de se desenvolver e de se apropriar das conquistas, desenvolvendo sua autonomia. Com as diferentes situações de aprendizagem, as crianças aprendem a expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos, avançando no processo de construção de significados (Parâmetros Curriculares Nacionais, 1997).

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Questionário

Se você não está em sala de aula procure uma escola em seu município na qual alguma professora possa responder as perguntas.

Questionário
Nome: Carla Borges Morais
Data de Nascimento: 25/1/1985
Tempo que trabalha na escola:  3 anos
Qual a turma e turno em que atua: orientadora
1) A escola em que você trabalha é da rede:
( ) municipal  (x ) estadual  ( )particular
2) Quantos alunos estudam na escola ? 240
3) Como foi elaborado o Projeto Político Pedagógico de sua escola? 
Construído com a comunidade escolar, professores, alunos, equipe diretiva e pais.
4) Qual foi a última vez que ele foi revisado?
2016
5) Quando o Projeto Político Pedagógico  é acessado pelos professores  ou pela  comunidade escolar?
Para consulta, treinamento de novos professores e reformulação.
6) Quantas pessoas compõem a equipe de gestão ou de administração escolar (Incluindo diretores, vice-diretores, outros funcionários da equipe de gestão, recepcionistas, secretárias(os), assistente(s) administrativo(s), que tenham como função principal a gestão ou administração da escola ?
18 pessoas
7) Como os gestores da sua  escola foram escolhidos?
Votação
8) Quantas pessoas compõem a equipe de apoio pedagógico, independentemente das séries/anos/idades com as (os) quais trabalha (Incluindo auxiliares de professor e outras pessoas sem formação específica para o magistério que atuam no ensino ou auxiliam o professores)?
6
9) Como os conflitos entre alunos e entre alunos e professores são resolvidos?
Com diálogo e apoio da orientadora.
10) Quando a comunidade escolar é convocada a participar das decisões na escola?
Conselho Escolar (CPM)

11) Quais as estratégias utilizas para contar com a participação dos pais na escola?
Conselho De Classe Participativo
            No Conselho de classe participativo a Equipe Diretiva e os Professores colocam os pais e alunos a par do que foi conversado no conselho de classe, reavaliando a ação pedagógica que está sendo desenvolvida e estabelecendo metas para o avanço da aprendizagem.