segunda-feira, 8 de abril de 2019

Reflexão-Síntese sobre as Aprendizagens


                                    Reflexão-Síntese sobre as Aprendizagens


Percebo um amadurecimento das minhas concepções, um olhar mais crítico e consequentemente uma cobrança maior em relação a minha escrita, ás síntese e reflexões. Contudo precisamos ponderar uma vez que a nossa rotina nos consome e nem sempre temos tempo para nos dedicar com afinco as aprendizagens propostas no decorrer do curso, porquanto dentro algumas colocações de melhorias que trago nas reflexões destes últimos semestres.
Com a realização do meu estágio acredito que o educador reinventa-se nas práticas pedagógicas, o olhar precisa estar conectado entre o processo de alfabetização e o mundo real. Construindo uma concepção de ensinar a ler e escrever inserido no contexto amplo, conectando a aprendizagem ao mundo real torna muito mais significativa o processo de aprendizagem. Usando a associação de gravuras para a consolidação da significação dos símbolos e códigos utilizados para a construção da linguagem permitem ao aluno interagir com a aprendizagem possibilitando a formação da escrita. Atividades que envolve o movimento, gestos, desenhos, pinturas, o brincar de faz-de-conta, decodificar, desafios, a mediação de histórias, elencar listas, discutir ideias e impressões, trabalhar com receitas, interagir com livros, jornais, gibis, poesias, músicas enfim, são formas de interação com diferentes tipos de linguagem que estão presentes no dia a dia de todos nós e antecedem a linguagem escrita.
Contextualizando as dificuldades no processo reflexivo, que muitas vezes vem acompanhado com a mudança, inovação e adaptação no ensino-aprendizagem. Acredito que é necessário neste processo, pois a reflexão nos faz crescer e amadurecer pensamentos e atitudes, buscando no pessoal e profissional a empatia conseguimos visualizar o mundo com ‘outros olhos’. Realizando ações com ética, respeito, transparência, resiliência, compreendendo e aceitando as diferenças. Sendo assim possível rever nossa prática e auto avaliação, reinventando-se a cada dia com novas práticas. "O pensamento reflexivo é uma capacidade, como tal não desabrocha espontaneamente, mas pode se desenvolver-se. Para isso tem de ser cultivado e requer condições favoráveis para o seu desabrochar," (ALARCÃO,1996,P.9)
  Saber se utilizar desses recursos pode facilitar o aluno a superar as dificuldades que muitas vezes apresentam na sala de aula, pois torna claro para o aluno a importância e a relação da escrita em nossa sociedade e por consequência a necessidade de sua apropriação.

E você já fez a reflexão de sua prática?









Referencias:


ALARCÃO, Isabel. Ser professor reflexivo. In: ___. (Org.). Formação reflexiva de professores – estratégias de supervisão. Porto, Editora Porto, 1996 (páginas 1-16 da adaptação).


segunda-feira, 1 de abril de 2019

Reflexão-Síntese sobre as Aprendizagens


Reflexão-Síntese sobre as Aprendizagens em Didática e planejamento


Os pressupostos do sociointeracionismo, de que cada ser humano é singular no seu processo de desenvolvimento, mesmo que esse processo dependa das relações socioculturais.
Considerando, ainda, que o sujeito, ao ingressar na escola e submetido a um processo educativo formal, já construiu, até então, um conjunto fundamental de saberes através de suas experiências de vida, em família e em sua comunidade, que este deve ser respeitado e validado pela escola e por seus professores. Dessa forma, fica assegurado que seus conhecimentos prévios sirvam como pressupostos de suas condições favoráveis para o aprender, que permitirão a adoção de uma metodologia mais coerente com as exigências da sociedade e das exigências do mercado de trabalho.
Nessa concepção, o aluno como sujeito/autor de seu aprendizado desenvolve sua autonomia e, ao mesmo tempo, as aprendizagens coletivas com a cooperação de seus pares numa experiência dialógica e permanente.
Para VYGOTSKY (1988), a ação do sujeito torna-o protagonista da aquisição de seus conhecimentos, ao ingressar no contexto escolar. E portanto, as aprendizagens tornam-se mais significativas na medida em que transpõe os conhecimentos formais para as suas vivências propiciando-se dessa forma a consolidação de aprendizagens para a vida. Para o autor:
"[...] a concepção de aluno na perspectiva sociointeracionista, necessita ser ampliada para contemplar além da ação do sujeito em si, a interação deste com o outro social que possibilita àquele constituir-se como sujeito e como construtor de conhecimento num processo contínuo mediado pela linguagem [...]."
Importante citar FREIRE (2006) que ressalta o “aprender” como um ato de libertação que [...] não se dá dentro da consciência dos homens isolada do mundo, mas na práxis destes dentro da história que, implicando a relação consciência-mundo, envolve a consciência crítica dessa relação [...] (p. 116).
O mesmo autor salienta, ainda, que essa relação não se restringe apenas ao aluno, ao contrário, inclui o professor que é considerado por ele um orientador na medida em que ele é o responsável por conduzir o “aprender a aprender e o aprender a fazer”.
Cabe lembrar que para que o docente possa ocupar seu papel de orientador e de mediador, numa abordagem sociointeracionista, impõe-se que ele esteja aberto a alternar o papel de ensinante e de aprendente, na medida de poder tornar-se um professor reflexivo. Segundo MORAES (2011), o professor pode aprender, cada vez mais, se estiver disposto a refletir sobre sua própria prática e sobre os resultados advindos de sua ação pedagógica cotidiana, com seus alunos.
Além disso, salienta-se que uma abordagem pedagógica interativa e dialógica necessita uma formação consistente por parte dos professores a fim de evidenciar, no processo de ensino e de aprendizagem, a concepção pedagógica condutora e as ações pedagógicas empregadas em sala de aula.



Referencias:

https://www.google.com/search?rlz=1C1CHBD_pt-PTBR790BR790&q=tirinha+professor+reflexivo&tbm=isch&source=univ&sa=X&ved=2ahUKEwjIxvmy9MDhAhXmEbkGHU7eDywQsAR6BAgJEAE&biw=911&bih=413#imgrc=8f5lut8xUyoZXM:
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
______, P. Carta de Paulo Freire aos professores. Estudos avançados, São Paulo, v. 15, n. 42, p. 259-268, 2001.
______, P. Pedagogia do oprimido. 48. reimp. São Paulo: Paz e Terra, 2009.
LUCKESI, Cipriano Carlos. (2006) Avaliação da aprendizagem escolar: Estudos e proposições - 18ª ed. São Paulo: Editora Cortez.

Macedo, Lino de. Escola em Movimento. Para Uma Avaliação Construtivista.Instituto de Psicologia / USP/Laboratório de Psicopedagogia, 2005.