sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Resumo a sombra desta mangueira Paulo Freire



O texto ocasiona uma adequada reflexão de parte do pensamento de Paulo Freire, em sua procura por um ensino que caracteriza o conhecimento e a cooperação dos estudantes na metodologia de aprendizagem. Com um intenso discernimento crítico, considera e avalia a importância deste ensino na conjuntura do pós-modernidade e neoliberalismo, refletindo sobre a ação da educação nesse ambiente moderno em que convivemos.

Embora isso, sob o aspecto de não recusar a perspectiva política do ato de ensinar, transforma-se em ideologia. Inclina-se em seu próprio desacerto ao aconselhar uma educação que aposta nas ideais, princípios e valores adversos à dominadora. Com a tendência do equilíbrio dinâmico entre o mais e o menos
, parece rejeitar a realidade do educando ao aconselhar uma educação marxista. Significando assim, embora a ampla contribuição para o docente, que pode alcançar importantes compreensões e percepções, partindo de suas palavras, é significativo analisar que o autoritarismo proporciona diferentes caminhos e projetando, igualmente pode ser um método improdutivo dentro de sala de aula, ainda que pouca educação seja, em si, imparcial.
Apresenta exemplo do cotidiano, das ações realizadas no automático, mesmo com a curiosidade ela segue uma rigorosidade metódica. Apresentando uma contradição quando diz que para refletir sobre a minha prática não é necessário mudar o contexto físico.

Pois se buscamos uma prática inovadora, precisamos buscar novos métodos e atualizar para propor desafios na aprendizagem. Oportunizando para o aluno questionamentos, reflexões, diálogos, protestos, cogitações, conversas, debates, pesquisas...etc

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Dia das crianças

Poema Dia das Crianças

Ficar de novo pequenina
Olhando as crianças brincando
Comecei a pensar
Talvez quando eu era criança
Adulta eu queria ficar…
E mil lembranças
Voltam em minha mente
De quando eu era pequenina
Uma criança somente…
Muitas recordações…
Dias felizes… As emoções
E até das tristezas
Que um dia tive….
Será mesmo que aproveitei?
Será que eu valorizei?
A grandeza… A alegria…
Aquela vivência em plena “folia”?
Será que o adulto eu analisei?
Será que eu acreditei?
Que tudo seria melhor quando eu crescesse?
E adulta eu fiquei!
E hoje quero confessar
Que a infância me fascina…
E que eu daria tudo…
Pra ficar de novo pequenina!

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Forum 11 e 12 Filosofia



A divisão do conhecimento em disciplinas erra por não apresentar um aprendizado do contexto e toda sua complexidade, corroborando para a promoção do debate sobre a política educacional para a educação contemporânea. 
Trazendo o entendimento e reflexão que as pessoas e o mundo evoluíram com o passar do tempo, com a troca de experiência, obtido através da prática ou da vivência e prenunciando incertezas nesta evolução. Assim a angustia, conflito e essencial busca de instruir o aluno a compartilhar, instigar e ampliar seu conhecimento. Consciente da cidadania a partir da compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores que se fundamenta a sociedade. Assim, procura colocar as afinidades e semelhanças das relações entre as pessoas e o conjunto em atenção a identificação originária dos erros e das ilusões, considerando as diferenças e os dificuldades socioculturais nos dias de hoje. O erro e a fantasia são para o autor os caminhos da educação pós-moderno, percebe-se os múltiplos exemplos do conhecimento terminam por ofuscar o oportuno aprendizado.
“A complexidade humana não poderia ser compreendida dissociada dos elementos que a constituem: todo desenvolvimento verdadeiramente humano significa o desenvolvimento conjunto das autonomias individuais, das participações comunitárias e do sentimento de pertencer à espécie humana. (MORIN, 2000, p. 55).”
Notamos a apreensão do autor com o amanhã, instigando o ensino, expressando o desejo de formar o cidadão para o mundo na convivência social e profissional, também se preocupa com a sua formação como indivíduo que possui sentimentos, cultura e valores pessoais. É justamente este significado e essa valorização do sujeito que a escola tenta desenvolver através de seus projetos, resgatando a finalidade humana da escola, interligando o sujeito ao meio.

Referência:
MORIN, Edgar. As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão. In: Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. 5 ed. São Paulo: Cortez; Brasília: DF; UNESCO, 2002, p. 18-27. Disponível em:


segunda-feira, 2 de outubro de 2017

_MITOS E PRECONCEITOS SOBRE A PESSOA COM DEFICIÊNCIA




O texto aborda os conceitos de deficiência e incapacidade como primária como essenciais, e deficiência/desvantagem como secundária.  Nós professores temos trabalhado muito as diferenças na educação infantil, pois algumas já trazem de casa o preconceito, pois faz parte da questão cultural dos pais, da cidade, do meio onde está inserido. Pois sabemos que a crianças não tem a maldade ou o preconceito, elas percebem outras características diferentemente do adulto.

Para Bleger 1977, mecanismo de defesa são técnicas ou estratégias com que a personalidade total opera para manter o equilíbrio intrapsíquico, eliminando fontes de inseguranças, perigo, tensão ou ansiedade, quando por alguma razão, não esta sendo possível lidar com a realidade.

Semana passada teve uma capacitação regional sobre inclusão social e diversidade, onde assistimos a um vídeo no qual as crianças e adultos tentavam achar o par de uma pessoa em um grupo com características bem diferentes. E a leitura trouxe esta questão que para falar das diferenças, precisamos falar da similaridade, e que a diferenças não precisam gerar conflitos caracterizando uma diferença significativa. As intenções por traz das atividades e projetos podem trabalhar com a história ( Menina bonita do laço de fita, A joaninha, Clara a ovelhinha que falava por sinais,...), reforçando com os alunos a questão de respeitar as diferenças, de respeitar seus amigos e colegas. De maneira peculiar em se pensando de inclusão que é algo que é intensamente conscientizado atualmente como um parâmetro que pode e deve ser adotado como alicerce para que possamos dar início a ampliar e desenvolver este conceito de inclusão.

Assistindo o vídeo eu senti a dificuldade dos acessos aos locais tendo que desviar dos cadeirantes na calçada em um transito frenético, a dificuldade em comunicar-me pois o atendente se expressou em libras, calçadas e locais públicos adequados, a dificuldade de buscar informação e leitura. Podendo refletir e entender as dificuldades que os deficientes enfrentam no seu dia-a-dia, e que fazeres tão banais torna-se um obstáculo para eles.

As identidades social e pessoal são parte, antes de mais nada, dos interesses e definições de outras pessoas em relação ao indivíduo cuja identidade está em questão. [...] Por outro lado, a identidade do eu é, sobretudo, uma questão subjetiva e reflexiva que deve necessariamente ser experimentada pelo indivíduo cuja identidade está em jogo. [...] É claro que o indivíduo constrói a imagem que tem de si próprio a partir do mesmo material do qual as outras pessoas já construíram a sua identificação pessoal e social, mas ele tem uma considerável liberdade em relação àquilo que elabora (GOFFMAN, 1982, p. 116-117).

 E o quanto é importante a sociedade ter esta percepção, assim como nossos governantes, escolas, empresas, estabelecimentos de comércio, respeitando as diferenças e proporcionando a inclusão social.

A sociedade estabelece os meios de categorizar as pessoas e o total de atributos considerados como comuns e naturais para os membros de cada uma dessas categorias. Os ambientes sociais estabelecem as categorias de pessoas que têm a probabilidade de serem neles encontradas (GOFFMAN, 1982, p. 11-12).