domingo, 17 de junho de 2018

LEV VYGOTSKY

LEV VYGOTSKY
Na contemporaneidade, percebem-se constantes adaptações no universo educacional, a maioria dentro das salas de aula. Conhecer e relembrar alguns dos principais pensadores da Educação enriquece e ressalta a importância de uma formação inspirada e dedicada ao bem social.

Vygostsky desenvolveu uma corrente pedagógica voltada para a criação da cultura, atribuindo um papel relevante às relações sociais nesse processo, que, por isso, se denominou sociointeracionismo. Para ele, o homem é um ser que se forma em contato com a sociedade. “Na ausência do outro, o homem não se constrói homem”, escreveu o psicólogo que foi pioneiro na noção de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida.
Segundo a teoria de Vygotsky, o que interessa é a interação que cada pessoa estabelece com determinado ambiente, a chamada experiência pessoalmente significativa, que só se forma e se desenvolve pelo aprendizado. Outro conceito-chave para ele é a mediação, na qual toda relação do indivíduo com o mundo é feita por meio de instrumentos técnicos que traz consigo conceitos consolidados da cultura à qual pertence o sujeito.
Para esse teórico, o ensino deve se antecipar ao que o aluno ainda não sabe e nem é capaz de aprender sozinho, porque, na relação entre aprendizado e desenvolvimento, o primeiro vem antes. É a isso que se refere um de seus principais conceitos, o de zona de desenvolvimento proximal (ZDP), que seria a distância entre o desenvolvimento real (ZDR) de uma criança e aquilo que ela tem o potencial de aprender — potencial que é demonstrado pela capacidade de desenvolver uma competência com a ajuda de um adulto.
Vygostsky, ao elaborar um olhar diferenciado para a gênese humana, possibilita um novo pensar para as práticas pedagógicas, um olhar prospectivo, direcionado para o futuro e não apenas para o que os estudantes já conseguem fazer sozinhos, pois valoriza o que ainda está por ser construído com a ajuda dos outros.
“Como Piaget, Vygotsky não formulou uma teoria pedagógica, embora o pensamento do psicólogo, com sua ênfase no aprendizado, ressalte a importância da instituição escolar na formação do conhecimento. Para ele a intervenção pedagógica provoca avanços que não ocorreriam espontaneamente. Ao formular o conceito de zona de desenvolvimento proximal, Vygostsky mostrou que o bom ensino é aquele que estimula a criança a atingir um nível de compreensão e habilidade que ainda não domina completamente, 'puxando' dela um novo conhecimento. O psicólogo considerava ainda que todo aprendizado amplia o universo mental do aluno. O ensino de um novo conteúdo não se resume à  aquisição de uma habilidade ou de um conjunto de informações, mas amplia as estruturas cognitivas da criança. Assim, por exemplo, como o domínio da escrita, o aluno adquire também capacidades de reflexão e controle do próprio funcionamento psicológico.”

Texto e vídeo "Contribuições de Henri Wallon".






Na contemporaneidade, percebem-se constantes adaptações no universo educacional, a maioria dentro das salas de aula. Conhecer e relembrar alguns dos principais pensadores da Educação enriquece e ressalta a importância de uma formação inspirada e dedicada ao bem social.

Wallon desenvolveu uma teoria pedagógica acerca do desenvolvimento integral do ser. Ele foi o primeiro a levar não só o corpo da criança para a sala de aula, mas também suas emoções. Suas ideias foram fundamentadas em quatro pilares básicos que fazem interlocução entre si o tempo todo: a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do Eu como pessoa.
Segundo Wallon, as emoções têm papel preponderante no desenvolvimento da pessoa, sendo por meio delas que o educando manifesta seus desejos. Para ele, as emoções dependem da forma como os espaços estão organizados para se manifestarem.
A partir das pesquisas realizadas por Henri Wallon, chegou-se à conclusão de que os confrontos são importantíssimos para a evolução da inteligência, pois estabelecem um ciclo de boas e novas descobertas. E é na presença do outro, como referência, seja ela positiva ou de negação, que a construção do Eu se legitima.
Diferentemente dos métodos tradicionais que priorizam a inteligência e o desempenho em sala de aula, a proposta walloniana põe o desenvolvimento intelectual dentro de uma cultura mais humanizada. A abordagem é sempre a de considerar a pessoa como um todo. Elementos como afetividade, emoções, movimento e espaço físico se encontram num mesmo plano. As atividades pedagógicas e os objetos, assim, devem ser trabalhados de formas variadas. Os temas e as disciplinas não se restringem a trabalhar o conteúdo, mas a ajudar a descobrir o Eu no outro. Essa relação dialética ajuda a desenvolver a criança em sintonia com o meio."
Referencias:
 PDF Henri Wallon, pelo Vídeo e pelo texto "Contribuições de Henri Wallon".
PPP Educação Infantil– SESI 2013

Projeto: Eu não curto preconceito




1-O que foi realizado? 
Projeto: Eu não curto preconceito.
O presente projeto surgiu durante as semanas de ouvidorias e pesquisas sobre situações problemas. Os mesmos tiveram que escolher um assunto e propor soluções para resolvê-los. Partindo disso, a maior parte da turma fez relatos sobre vários tipos de preconceito e situações bullying que já sofreram devido às diferenças étnicas e raciais, religiosas, físicas, financeira, e sexuais.
“A única arma para melhorar o planeta é a Educação com ética. Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da pele, por sua origem, ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.” MANDELA, NELSON.
O principal foco do projeto é conscientizar os colegas, pais, educadores e comunidade sobre a importância em dizer não a qualquer forma de preconceito, visto que esse assunto é cada vez mais presente no cotidiano de todos nós. Pessoas sofrendo e até mesmo abdicando de uma vida social, porque não são aceitas por uma sociedade que ainda não mudou seu conceito e o “pré-conceito” em pleno ano de 2018.

 2. Quais tecnologias foram utilizadas?
Tecnologias Educativas (Robótica, Ciência e Criação) Integrado com esporte e cultura e artes,  Letramento científico ( terra, universo, ser humano e saúde).
Temática - Robótica e Ciência
- Competências a serem desenvolvidas:
* Criar estratégias para resolver situações problema utilizando os materiais tecnológicos e empreendendo ações para aplicação em seu meio próximo.
- Habilidades a serem desenvolvidas:
* Reconhecer e aplicar os conceitos básicos de robótica.
* Desenvolver a motricidade fina, a concentração e a observação.
* Construir novas atitudes a partir das experiências vivenciadas na robótica.
* Cooperar em trabalhos de equipe.
* Mobilizar os conhecimentos construídos em prol da resolução de problemas individuais e coletivos.

3-Quais os resultados dessa experiência?
Culminância (Fechamento do projeto, relacionado às hipóteses das crianças):
A culminância do projeto será apresentação de uma dança sobre o preconceito, onde convidaremos a escola de educação especial Aracy para participar. Estão na fase de ensaios e a música foi escolhida pelos alunos.
Avaliação ocorrerá em um processo sistemático, contínuo e processual, o Educador mediando constantemente o ato educativo através de muita observação e registros. Por considerar a avaliação como um processo contínuo, ela acontece através da verificação do desenvolvimento das atividades e das ações propostas para saber se estão ou não contribuindo para a mudança de atitudes e comportamentos. Ao final de cada semestre o aluno constrói sua auto avaliação, refletindo sobre o seu desenvolvimento.


quinta-feira, 14 de junho de 2018

HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio EJA


O texto Hara, permite reflexões de ordem social, pois alunos da EJA são alunos que não tiveram sucesso no ensino regular e de classe social inferior, e acabam sendo ‘excluidos’ de certa forma da sociedade. São permanentes os questionamentos sobre os objetivos da educação básica, suas formas de funcionamento e a natureza de suas práticas pedagógicas.

Infelizmente, a educação brasileira não tem atingido as metas mínimas que se espera para que o nosso país possa concorrer em igualdade, tanto em recursos e capital humano como na área de tecnologia. O sistema atual, ainda, não prepara jovens e adultos trabalhadores para o exercício de suas vidas, tanto no nível da sociedade quanto para o exercício profissional no mercado de trabalho.

A compreensão deste fenômeno permite apontar que a motivação para o abandono, a evasão e a repetência são resultantes de metodologias distanciadas da realidade do aluno, pois partem de propostas não focadas na clientela em questão, onde os currículos utilizados pela maioria das escolas públicas são assinalados os programas com conteúdos academicistas e enciclopédicos, onde os saberes estão dissociados entre si e entre o que se ensina na escola e o que, de fato, acontece na vida cotidiana e no mundo do trabalho daqueles que deveriam ser os protagonistas de suas aprendizagens.

Considera-se, ainda, que o jovem e o adulto ao ingressar na escola e submetido a um processo educativo formal, já construiu, até então, um conjunto fundamental de saberes através de suas experiências de vida e de trabalho, que este deve ser respeitado e validado pela escola e por seus professores. Dessa forma, fica assegurado que seus conhecimentos prévios sirvam como pressupostos de suas condições favoráveis para o aprender e que permitirão a adoção de uma metodologia mais coerente com as exigências da sociedade e do mundo do trabalho.

Nessa concepção, o aluno como sujeito/autor de seu aprendizado desenvolve sua autonomia e, ao mesmo tempo, as aprendizagens coletivas com a cooperação de seus pares e professores-tutores, numa experiência dialógica e permanente, mediadas pelas ferramentas das tecnologias da informação e comunicação, presentes na educação a distância.

Importante citar FREIRE (2006) que ressalta o “aprender” como um ato de libertação que [...] não se dá dentro da consciência dos homens isolada do mundo, mas na práxis destes dentro da história que, implicando a relação consciência-mundo, envolve a consciência crítica dessa relação [...] (p. 116).

O mesmo autor salienta, ainda, que essa relação não se restringe apenas ao aluno, ao contrário, inclui o professor que é considerado por ele um orientador na medida em que ele é o responsável por conduzir o “aprender a aprender e o aprender a fazer”.

Além disso, salienta-se que uma abordagem pedagógica interativa e dialógica necessita uma formação consistente por parte dos professores a fim de evidenciar, no processo de ensino e de aprendizagem, a concepção pedagógica condutora e as ações pedagógicas empregadas em sala de aula virtual e presencial.

A leitura sobre a alfabetização de adultos faz uma ligação entre Emilia Ferreira e Paulo Freire, que ainda é um desafio na contemporaneidade, pois para os professores, atualmente, há várias provocações desde ensinar o que é básico como a leitura, a escrita, o cálculo – na perspectiva do desenvolvimento de competências, que são os meios, assim como ensinar os saberes aplicados ao contexto de situações-problema e de tomadas de decisão são os fins.

A concepção freireana de homem e de mundo, remete, em sua essência, a uma postura pedagógica:

Assim, a vocação do homem é a de ser sujeito e não objeto (...) não existem senão homens concretos ('não existe homem no vazio'). Cada homem está situado no espaço e no tempo, no sentido em que vive numa época precisa, num lugar preciso, num contexto social e cultural preciso. O homem é um ser de raízes espaço-temporais.(...) Para o homem, o mundo é uma realidade objetiva, independente dele, possível de ser conhecida. A partir das relações do homem com a realidade, resultantes de estar com ela e de estar nela, pelos atos de criação, recriação e decisão, vai ele dinamizando o seu mundo. Vai dominando a realidade. Vai humanizando-a. Vai acrescentando a ela algo de que ele mesmo é o fazedor. Vai temporalizando os espaços geográficos. Faz cultura. E é ainda o jogo dessas relações do homem com o mundo e do homem com os homens, desafiado e respondendo ao desafio, alterando, criando, que não permite a imobilidade, a não ser em termos de relativa preponderância, nem das sociedades e nem das culturas. E, na medida em que cria, recria e decide, vão se conformando as épocas históricas. É também criando, recriando e decidindo que o homem deve participar destas épocas.

Os alunos, hoje, precisam de professores/orientadores que visem a tornar a relação de ensinante e de aprendente:

[...] uma relação pessoal, direta e intensa com os objetos de conhecimento; deve saber conduzir projetos de pesquisa, situações de jogos ou experiências que tenham valor de pesquisa, conduzindo o aluno através de perguntas e a definir um caminho ou método para respondê-las.[...] (Meirieu, 1998).

Os docentes devem exercer o papel de orientador valorizando, por exemplo, a redação dos resultados de pesquisas dos estudantes, uma vez que a escrita é uma das formas mais privilegiadas de comunicação e quem faz pesquisa deseja comunicar de forma impressa, possível de ser lida, vista ou ouvida de um modo permanente, isto é, se não recebe a valorização de seus achados sente-se desestimulado.

Outra competência didática exigida do professor, ao longo do trabalho, é o de gestor de conflitos e interesses de forma democrática. O professor deve ser capaz de ser: o organizador de debates e construção/reconstrução de combinados coletivos ou de regras de convívio, coordenar seminários ou discussões e favorecer a expressão e produção de argumentos, ideias ou sugestões sobre questões para a tomada de decisões em grupo e assegurar que sejam respeitadas.

Da mesma maneira, ensinar democracia sendo o próprio modelo, para o bom funcionamento da escola, mas também como exemplo para o exercício da democracia para a vida fora dela com as normas políticas e coletivas, que necessitam ser cumpridas.

 

HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. 3. ed. São Paulo: CEDI, 1992.

COPA DO MUNDO 2018

Imagem google- doodle
 
A imagem que substitui o logo do Google hoje (o chamado doodle), "Doodle" da página de buscas é homenagem. 
 
Hoje visualizamos a abertura da Copa do Mundo na escola.
 
A Copa do Mundo FIFA de 2018 ou Campeonato Mundial de Futebol FIFA de 2018 é a vigésima primeira edição deste evento esportivo, um torneio internacional de futebol masculino organizado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), que ocorrerá na Rússia, anfitriã da competição pela primeira vez.[1] Com onze cidades-sede, o campeonato será disputado entre 14 de junho e 15 de julho. A edição de 2018 será a primeira realizada no Leste Europeu e a décima primeira realizada na Europa, depois de a Alemanha ter sediado o torneio pela última vez no continente em 2006.
Esta edição da Copa do Mundo, juntamente com a Universíada de Verão de 2013 e os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, que também foram realizados em território russo, são os primeiros eventos esportivos de importância mundial realizados no país desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1980.
A FIFA escolheu a Rússia por causa do aumento do interesse da população russa no futebol, graças a investimentos financeiros no esporte, do aumento da importância da Primeira Liga Russa e a migração de jogadores estrangeiros para o país, além da ascensão econômica da Rússia após a dissolução da União Soviética em 1991. Os outros países que se candidataram à sede da competição foram a Inglaterra e as candidaturas conjuntas de Holanda/Bélgica e Portugal/Espanha.
O governo russo pretendia entregar todas as obras para a Copa do Mundo da FIFA 2018 um ano antes do torneio.[2] Joseph Blatter, ex-presidente da FIFA, afirmou que as organizações estão mais avançadas em comparação com as obras do Brasil, que sediou a edição anterior.[3] Em 28 de março de 2017, a seleção brasileira foi a primeira seleção além do país-sede, Rússia, a se classificar para a Copa do Mundo de 2018.[4]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_do_Mundo_FIFA_de_2018

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Quadro Reys




A partir do texto do Rays (2000), complete a tabela abaixo:

 

 

MOMENTOS
PRINCIPAIS IDÉIAS
DEGUSTAÇÃO
RELAÇÃO COM A PRÁTICA
  1. “Escola e realidade social”
 
 
 
[..]elementos pedagógicos, continuamente em relação ao conjunto social, ligado a vários fatos que representam esse acontecimento
[...]o fato sociocultural estabelecido pelos indivíduos será o ponto de menção inicial[...]
Iniciar conhecendo a realidade do educando, assim, estabelecendo uma ação pedagógica e buscando estratégia que atenda estes alunos  que buscam seu lugar na sociedade.
 
  1. “Retrato sociocultural do educando”
 
 
 
Perfil sócio-economico do aluno;
Impossibilidades sociais;
 
 
[...] especialidades de aprendizagem dos estudantes que estão transversalmente conectados ao representação de questões, realidade e aspectos dos mesmos.
Conversa crítico a partir dos aspectos sociocultural do estudante.
Inclusão da família, sociedade, educandos e educadores no âmbito da escola.
 
  1. “Objetivos de ensino-aprendizagem e conteúdos de ensino”
 
 
As    - apropriação,
2)   -     elaboração
   - pensar para repensar...repensar
para agir...agir para transformar...,
[...]Um objetivo- conteúdo é significativo-concreto quando está transversalmente pertinente a um conjunto social estabelecido, incidindo a relação lógica texto-contexto.
Compreender, a partir das atividades e vivências proporcionadas pelo projeto;
Desenvolver o gosto pela leitura e escrita bem como criatividade e sociabilidade;
Criar estratégias para resolver situações problema;
 
  1. “Procedimentos de ensino-aprendizagem”
 
 
 
Formular hipóteses e prever resultados[...]
 
ação-reflexão-ação
Reconhecer e aplicar os conceitos básicos;
- Socializar experiências de projetos construídos.
- Desenvolver a motricidade fina, a concentração e a observação.
- Mobilizar os conhecimentos construídos em prol da resolução de problemas individuais e coletivos.
 
 
Intencionalidade
 
Problematização
 
Ação
 
Experiência
 
Pesquisa
 
  1. “Avaliação da aprendizagem”
 
 
 
Mediadora e formativa, que ocorrerá de forma sistemática, contínua e processual, a qual necessita que o educador realize a mediação constante do ato educativo, com vistas a rever e reavaliar as suas intervenções pedagógicas para garantir efetivamente o desenvolvimento das competências dos educandos.
É do educador planejar suas ações para mobilizar o desenvolvimento de competências, avaliando-as num processo contínuo e permanente.
Forma concreta e cultural, cultura da medida do
conhecimento" que resulta sempre na "cultura do
conhecimento quantificável", na "cultura da nota",
pela cultura da aprendizagem concreta.
 

 

Plano de Aula -Estabilidade e mudança social, Capitalismo, Sociedade de consumo


Estabilidade e mudança social, Capitalismo, Sociedade de consumo


https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw


O vídeo permitirá que a turma tenha uma visão geral das grandes mudanças sociais que caracterizaram o longo processo histórico de formação do capitalismo, sistema hegemônico no mundo atual.

Comente com os estudantes algumas das principais mudanças ocorridas e dê preferência àquelas que são mais perceptíveis na atualidade. Peça para comentarem o que chamou mais a atenção no vídeo e o porquê.

Na sequência, proponha um debate em sala de aula tendo como base o vídeo e a apresentação em anexo. Estabeleça como foco para o debate os temas capitalismo, sociedade de consumo e qualidade de vida.

Ao final da atividade, avalie os conhecimentos construídos pelos estudantes através de uma atividade de pesquisa.

Ex: A intensiva geração de lixo é um dos principais problemas da sociedade de consumo atual

Com isso, além da adoção de políticas sociais de controle ao consumismo exagerado, é preciso encontrar meios econômicos alternativos ao desenvolvimento pautado no consumo. Não obstante, faz-se necessária também a promoção de políticas de reciclagem, além da reutilização ou reaproveitamento dos produtos não mais utilizados, contendo, assim, a geração de lixo e a demanda desenfreada por matérias-primas.



 

Sugire-se aos alunos, divididos em grupos, os estudantes pesquise informações e apresentem um texto escrito e para finalizar façam uma apresentação oral para a turma com o tema Capitalismo e qualidade de vida. A atividade permitirá que os estudantes estabeleçam relações entre esses dois aspectos centrais da sociedade atual.



REFERÊNCIAS

GALLIANO, A. Guilherme. Introdução à Sociologia. São Paulo, Harbra, 1986;

http://www.youtube.com/watch?v=DA2j6YKmQTU Acessado em 25 de fevereiro de 2011.

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/o-capitalismo-sociedade-consumo.htm

PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO
O  professor pode contemplar em seu planejamento, sob o ponto de vista histórico, explorar mais profundamente o desenvolvimento das sociedades pré e pós capitalista; e sob o ponto de vista geográfico, trabalhar alguns índices de desenvolvimento socioeconômico em contraposição aos dados sobre o consumismo.

O Fordismo e o Taylorismo



                                                 Figura: Portal SESI Educação

Os modelos de produção do Fordismo e do Taylorismo aceleraram o ritmo de trabalho nas indústrias e robotizaram o trabalhador nas linhas de montagem, tendo, entretanto, barateado os produtos para o consumidor.

No período da Segunda Revolução Industrial, a tecnologia se desenvolvia e a eletricidade e o petróleo tornaram-se as principais fontes de energia das indústrias. Diante disso, muitas máquinas foram criadas, otimizando a produção, além de terem surgido ideias e inovações de estudiosos, como o engenheiro Frederick Winslow Taylor, da cidade da Filadélfia, nos Estados Unidos, e Henry Ford, empreendedor também norte-americano.

No início do século XX, Taylor realizou estudos, buscando alternativas para evitar o desperdício, a demora e o descanso dos operários na indústria. Para tanto, analisou as atividades dos trabalhadores e das máquinas e chegou à conclusão de que a especialização favorecia a produção. Dessa forma, Taylor propôs a divisão do trabalho em exercícios específicos, com repetição similar às máquinas, teoria conhecida como Taylorismo.

As ideias de Taylor foram fortemente criticadas, uma vez que tornaram o operário um robô, impedindo-o de criar. Inicialmente, as dificuldades dos empresários foram a resistência dos trabalhadores e a falta de mão de obra qualificada. Entretanto, rapidamente as ideias foram aceitas e espalhadas para outras nações.

A teoria de Taylor foi aceita e praticada por Henry Ford, que a aperfeiçoou criando a produção em série, modelo conhecido como Fordismo. Nesse tipo de fabricação, os produtos são iguais e o custo, reduzido, sem permitir opções de escolha para o cliente. Um exemplo de produto daquela época foi o carro Ford, Modelo T, produzido em larga escala na sede da empresa de Henry Ford, no subúrbio da cidade de Detroit, nos Estados Unidos.

Assim como a Ford, outras empresas de automóveis e eletrônicos, por exemplo, possuem o sistema de produção baseado nas ideias do Fordismo e do Taylorismo, como a FIAT, cuja fábrica brasileira está instalada na cidade de Betim/MG, a Volkswagen, em São Bernardo do Campo/SP e a Samsung, em Seul, na Coreia do Sul.

Essas mudanças que ocorrem pelo avanço industrial tecnológico, por sua vez, comprometeram a organização do espaço no setor industrial e a localização das iniciativas industriais no território mundial e também no Brasil. Fazendo que as empresas busquem maior flexibilidade para se desenvolver, buscando modernização, a inovação tecnológica e a competitividade do setor industrial que dependem diretamente da qualidade do perfil educacional dos trabalhadores.

A contemporânea produção requer trabalhadores dotados de conhecimentos, competências e habilidades para desempenhar tarefas e enfrentar situações que supõem capacidade de tomar decisões, lidar com problemas complexos e instrumentais sofisticados, aplicar tecnologias avançadas e adaptar-se a novos cenários e demandas de produção. O pleno desenvolvimento do setor produtivo, em uma sociedade democrática, supõe a existência de trabalhadores cônscios dos direitos e deveres de cidadania e preparados para contribuir ativamente para o progresso econômico e social.

 

REFERÊNCIA
 
HILTON, Japiassu Fragmentação dos processos de produção (Taylorismo & Fordismo) e da cultura escolar” -Moodle
PINTO, Geraldo Augusto. A organização do trabalho no século 20: taylorismo, fordismo e Toyotismo. São Paulo: Expressão Popular, v. 1, p. 88, 2007.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Pensar contemporâneo...Felicidade







Texto do escritor uruguaio Eduardo Galeano.
A verdade é que o melhor momento para ser feliz é agora. Se não agora, quando? A vida é sempre tão cheia de desafios. É melhor admitir e decidir ser feliz de qualquer maneira. Uma das minhas frases preferidas: “Por longo tempo, parecia que a vida estava prestes a começar. A vida realmente. Mas, sempre havia um obstáculo no caminho, algo para resolver, alguns negócios inacabados, uma dívida a pagar. Só, então, a vida começaria. Até que percebi que esses obstáculos eram a vida”. Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não há um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.
Assim, valorize cada momento e valorize ainda mais se você pode dividi-lo com alguém especial, especial o suficiente para compartilhar seu tempo. E lembra que o tempo não espera por ninguém…Então, pare de esperar até você perder cinco quilos, até que se case, até que se divorcie, até sexta-feira à noite, até domingo de manhã, até a primavera, o verão, o outono ou o inverno, ou até que você morra para decidir qual o melhor momento para ser feliz…A felicidade é uma jornada, não um destino.
Nós nos convencemos de que a vida será melhor depois de casados, depois de ter um filho e, em seguida, depois de ter outro. Então, estamos frustrados porque as crianças não são grandes o suficiente e vamos ser mais felizes quando forem. Depois, nos frustramos porque temos adolescentes e são difíceis de tratar. Nós, certamente, seremos mais felizes quando deixarem essa fase. Dizemos a nós mesmos que nossa vida será completa quando tivermos um carro melhor ou uma casa melhor, quando pudermos sair de férias, quando nos aposentarmos.
#ficadica

Entrevista EJA











sexta-feira, 1 de junho de 2018

Didática - ENFOQUE TEMÁTICO 2: Contribuições de Comênio para a didática


Acabei pesquisando sobre a vida de Comenius, e pensava que os métodos deviam ter desenho e natureza. Que devia explorar o ambiente para o ensino, já que era religioso devia abordar ensinamentos cristãos.

Sim, encontramos em nosso cotidiano, escolas com ensinamentos cristãos, escolas que trabalham muito a questão do respeito com o meio ambiente. Unindo aprendizagem á diversas estratégias, assim como ele fez tão inovador que se perpetua até hoje nas escolas.

Que promovem a diversidade cultural e social, buscando a valorização do ser humano e o respeito nas relações do trabalho. Não será tolerada discriminação de qualquer natureza, seja esta com base em cor, sexo, credo, opção sexual, ideologia, origem social ou étnica.

Educação ambiental significa trabalhar a ideia de Desenvolvimento Sustentável, isto é, conciliar desenvolvimento, preservação ambiental e melhoria da qualidade de vida do ser humano. Desta forma, a educação ambiental torna-se de extrema necessidade para a sobrevivência do homem na terra.

A educação ambiental não está vinculada somente aos conhecimentos sobre a natureza, mas também à possibilidade de participação social nas decisões políticas a respeito do ambiente. Nesse sentido, busca-se desenvolver essa temática no Protagonismo Infantil, tendo em vista que as crianças, por sua facilidade em transmitir aquilo que aprendem, tornam-se multiplicadoras. Além disso, elas se comprometem com a natureza não por obrigação, e sim por uma realização individual que as fortalecem e as tornam cidadãs conscientes dos problemas de nosso planeta.

Logo, essa temática vai além de uma educação ambiental, e torna-se uma educação sociocultural, em que as crianças interagem com o meio onde vivem. É importante desenvolver, nas crianças, hábitos socialmente responsáveis, estimulando-as a agir com ética, transparência, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais, cumprindo deveres e direitos para com a sociedade.

O desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade de sobrevivência das futuras gerações. A educação ambiental torna-se de extrema necessidade para a sobrevivência do homem na terra, pois não está vinculada somente aos conhecimentos sobre a natureza, mas também à possibilidade de participação social nas decisões políticas a respeito do ambiente.

QUEM FOI Comenius??


Quem foi nasceu no país da Moravia, na atual República Tcheca situada na Europa, em  1592, era de família eslava e praticante do protestante. Tinha uma família religiosa que guava-se  nos  conceitos do reformista  de Jan Huss, da Bohemia e unido às Sagradas Escrituras e apoiam uma vida sem luxos, simples, passiva e natural. Essa raiz do ensino severo e religiosa desempenhou ampla importâcia sobre o íntimo de Comenius, influenciando sua capacidade para os seus aprendizados religiosos.

No mundo europeu, Comenius é o primeiro docente,  a possuir interesse na relação ensino e aprendizagem, percebendo  as diferenças  entre o educar e o aprender. Assim ele inicia a didática moderna.

Perdeu sua família cedo e foi cuidado por outra, porém sem muita afetividade e eram devotos da seita dos Morávios. Seguindo a regra da educação dos tempos aprendeu a ler e escrever, raciocínio logico, vivido em  num ambiente severo e rigoroso, onde o professor era autoritário e imperioso e a didática era a palmatória do professor. Essa trajetória influenciou Comenius a buscar prática inovadora para o século XVII.


Concluindo os estudos, ele estuda Teologia na Universidade Calvinista de Herbron, na Alemanha, aonde desenvolve uma concepção cultural como aprendiz inicia a produção de suas primeiras obras, "Problemata Miscelânea" e "Syloge Questiorum Controversum" e resolvendo-se como pastor.

 
Segue para Heidelberg, ainda na Alemanha, onde aperfeiçoa seus conhecimentos de astronomia e matemática, retornando à Moravia, sua região de origem, inquieto para por em prática as opiniões pedagógicas originadas da Universidade.

Modifica completamente a maneira de educar artes e ciências em sua escola, sobressaindo-se ligeiramente como docente.


Comenius acredita na igualdade, sua pedagogia busca ensinar a todos sem distinção, a educação tornado os homens bons cidadãos e indivíduos de fé. Para ele, a didática é,
simultaneamente e sincronicamente, um  métodologia combinada que serve de tal maneira ao ato de ensinar quão grandemente a arte de ensinar.
Concepção, detenção e práticas incidiam a apoio de seu processo didático e, por meio desses dados, chegar-se-ia às três características: erudição, virtude e religião, correspondendo às três faculdades que é preciso ter: intelecto, vontade e memória.


O método deve seguir os seguintes preceitos:


- tudo o que se deve saber deve ser ensinado;

- qualquer coisa que se ensine deverá ser ensinada em sua aplicação prática, no seu uso definido;

- deve ensinar-se de maneira direta e clara;

- ensinar a verdadeira natureza das coisas, partindo de suas causas;

- explicar primeiro os princípios gerais;

- ensinar as coisas em seu devido tempo;


A obra de Comenius é um paradigma do saber sobre a educação da infância e juventude, utilizando, para isso, um local privilegiado: a escola.

A Didática Magna apresenta as características fundamentais da escola moderna.Entre elas, podemos distinguir:


- a construção da infância moderna como forma de pedagogização dessa infância por meio da escolaridade formal (até então, as crianças eram tratadas como pequenos adultos);
- uma aliança entre a família e a escola, por meio da qual a criança vai se soltando da influência da órbita familiar para a órbita escolar;
- uma forma de organização da transmissão dos saberes, baseada no método de instrução simultânea, agrupando-se os alunos; e
- a construção de um lugar de educador, de mestre, reservado aos adultos portadores de saberes legítimos.

O método de Comenius e seus fundamentos naturais:


- o fim é o mesmo: sabedoria, moral e perfeição;

- todos são dotados da mesma natureza humana, apesar de terem inteligências diversas;

- a diversidade das inteligências é tão somente um excesso ou deficiência da harmonia natural;

- o melhor momento para remediar excessos e deficiências acontece quando as inteligências são novas.


Suas obras:


Escritor prolífico, deixou mais de 200 títulos, entre os quais se destacam:

- O Labirinto do Mundo - 1623

- Didactica Tcheca - 1627

- Guia da Escola Materna - 1630

- Porta Aberta das Línguas - 1631

- Didactica Magna (versão latina de Didactica Tcheca) - 1631

- Novíssimo Método das Línguas - 1647

- O Mundo Ilustrado - 1651

- Opera Didactica Omnia Ab Anno - 1627 a 1657

- Consulta Universal Sobre o Melhoramento dos Negócios Humanos - 1657

- O anjo da Paz - 1667

- A única Coisa Necessária - 1668.