segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Educação inclusiva: para todos ou para cada um? Alguns paradoxos (in)convenientes

Educação inclusiva: para todos ou para cada um? Alguns paradoxos (in)convenientes

Concorrendo ao 59º Prêmio Jabuti na área de educação, o livro de Kelly Cristina Brandão da Silva é um ousado empreendimento, fruto de de sua tese de doutoramento na USP, que enfrenta os dilemas da educação inclusiva e encara as vicissitudes e contradições na implementação das políticas a partir da análise discursiva e metodológica empregadas no âmbito da gestão e práticas educacionais.
A questão que incide no espaço escolar de forma contundente na atualidade concerne ao fato da Educação cada vez mais prescindir da dimensão artística e privilegiar a dimensão técnica. A exacerbação do tecnicismo significa o predomínio do caráter replicável e serial, oriundo da fabricação de objetos, em uma tarefa eminentemente humana, a educação. Considerá-la como arte, e não meramente como técnica a ser aplicada (e replicada), exige que a mão do oleiro deixe marcas na argila, o que requer uma mudança subjetiva – tanto do professor quanto do aluno – a partir de uma experiência em conjunto. Isso não ocorre na massa, dada sua dimensão artesanal. Menos ainda quando se trata do chamado aluno especial, o qual não se dilui no todo.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Dia da consciência Negra!


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado, no Brasil, em 20 de novembro. Foi criado em 2003 como efeméride incluída no calendário escolar — até ser oficialmente instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, sendo feriado em cerca de mil cidades em todo o país e nos estados de AlagoasAmazonasAmapáMato Grosso e Rio de Janeiro através de decretos estaduais.[1] Em estados que não aderiram à lei a responsabilidade é de cada câmara de vereadores, que decide se haverá o feriado no município.
A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.[2] A data foi escolhida por coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695


sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Entrevista 1 tentativa

https://www.youtube.com/watch?v=lS9Km_taKjI&t=135s


Entrevista com monitora de esportes Ivonete, trabalha no contra turno escolar em Sapiranga.
Atualmente atendemos 80 crianças na ed. infantil e 75 no contra turno no SESI/Sapiranga.
Percebemos uma cultura e colonização Alemã/italiana na região Vale Paranhama.

População: 79.946 habitantes (população estimada no ano de 2016 pelo IBGE*)
Área: 138,027 quilômetros quadrados (IBGE)
Densidade demográfica: 542,14 hab/Km² (IBGE)
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,806
Produto interno bruto (PIB): R$ 2,5 bilhões (ano de 2014 - dados da FEE)
PIB per capita: R$ 32,030 mil (ano de 2014 - dados da FEE)
Exportações (2010): US$ 164 milhões
Potencial de consumo: R$ 1,2 bilhão (*)
Empregos formais: 24,9 mil (*)
Empregos na indústria: 16,43 mil (*)

*Dados estimados obtidos do site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sobre a população, o Censo oficial de 2010 registrou 74.985 habitantes em Sapiranga.

Conforme o último Censo oficial realizado em 2010, Sapiranga conta com 74.985 habitantes, sendo que nas estimativas populacionais do IBGE a população de Sapiranga chegou a  79.946 habitantes em 2016. A área total do município é de 138,027 quilômetros quadrados.  Dos 74,9 mil habitantes do Censo 2010, 36.989 formavam a população masculina e 37.996, a feminina. O número de pessoas alfabetizadas, segundo o Censo, é de 65.491.
A economia tem sua força na produção industrial e nos serviços. Os principais produtos do setor primário são acácia negra, batata inglesa, arroz, aipim e hortifruticultura. O setor secundário conta com calçados, metalurgia e componentes. No setor terciário temos gêneros alimentícios, vestuário e eletrodomésticos. Segundo levantamento do IBGE, em 2013, são mais de 4 mil empresas na indústria, comércio e serviços de Sapiranga.
A cidade realiza anualmente em novembro a tradicional Festa das Rosas, trazendo turistas de outras regiões e até de outros Estados para festejar e conhecer as belezas do município. Entre as belas atrações naturais de Sapiranga, o Morro Ferrabraz é o cartão postal sapiranguense, com sua imponência ele é conhecido nacionalmente pela prática do voo livre, um diferencial que atrai turistas o ano inteiro e também leva ao seu topo, em duas rampas, competidores e amantes de esportes como paraglider e asa delta. E além de Cidade das Rosas e do Voo Livre, o uso das bicicletas (segundo estimativa da Secretaria Municipal de Trânsito, atualmente existem mais de 40 mil bicicletas) destaca Sapiranga no cenário gaúcho.




Roteiro para o vídeo

 

Inicio realizando a introdução para a entrevista,  comentando que irá contribuir para nossa aprendizagem na disciplina das questões étnicas- raciais em diferentes espaços e tempo, nos permitindo compreender e refletir sobre diversidade cultural, étnica- racial no contexto escolar e social do individuo, comunidade onde está inserido e sociedade como um todo.

            Solicito apresentação pessoal da professora, sua formação, seu tempo de experiência, identificando caraterísticas culturais de onde mora e atua, sua trajetória profissional. Pois, debater sobre ensinos e de aprendizagens, é abordar identidades, informações que se estabelecem em situações de culturas, de choques e trocas entre aspectos do indivíduo e conviver, de relações de poder.

 

            Apresento dados da escola como nº de alunos matriculado, do sexo, racial,etc. Convido a professora para que possa compartilhar as características culturais da cidade onde mora e trabalha, realizando uma reflexão em sua trajetória escolar evidenciando situações vividas de desigualdade, preconceito ou descriminação. Expondo seu olhar com o foco da entrevista no assunto da disciplina de questões étnicas- raciais.

 

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Inclusão e Autismo

Gosto muito deste assunto sobre inclusão, admito que o termo transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) é algo novo para mim. Pensando que nossa metodologia de trabalho é baseada no Vigosky, acredita-se             que      o trabalho com a diversidade, o processo de inclusão de crianças com deficiências é        que inclui a questão das valorizado em todas as ações deficiências,      possibilita        as educativas propiciadas. O desenvolvimento cognitivo, afetivo e social de todas as crianças, não apenas das que apresentam alguma limitação física, intelectual ou sensorial. A possibilidade de convívio entre crianças com e sem deficiências, por si só, já revela o sentido de toda a intenção da proposta apresentada pela Educação Infantil em minha escola.  Bem como de encontro com o texto, que abordada o autismo e as dificuldades desta interação social e comunicação, apresentando algumas características no ambiente escolar.
A escola necessitará ser diversificada o suficiente para que se possa maximizar as oportunidades de aprendizagem das crianças com necessidades educativas especiais (ROSSETO, 2005, p.42). 
A inclusão, nessa perspectiva, não diz respeito apenas às crianças com diagnósticos de deficiências, mas, principalmente, a assegurar o acesso, a permanência e a aprendizagem de todas as crianças no espaço escolar. Esse direito relaciona-se diretamente ao respeito, valorização, sensibilidade, estabelecimento dos suportes teóricos, práticos e técnicos necessários.       
Chamberlaim (2002), ao investigar a rede social e o envolvimento de crianças com autismo de alto funcionamento cognitivo e seus pares na escola, considerou apenas uma amostra de crianças de segunda a quarta séries. Portanto, como essa realidade ocorre em crianças menores (pré-escolares) e com deficiência mental associada, que representa a maioria dos casos de autismo, ainda é desconhecida. Percebe-se, sobretudo na área da psicologia, a carência de estudos relacionados à inclusão da criança autista em escola comum, focando a interação dessa criança com as demais e a caracterização de suas possíveis potencialidades interativas.




sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Inclusão sem laudo

Após a leitura da Nota Técnica 04/2014 do MEC/SECADI/DPEE, quais são as possibilidades identificadas a partir da mudança de um procedimento burocrático, do olhar e do fazer da escola e da interlocução clínico-escolar para o aluno de Inclusão?


Neste semestre tive a oportunidade de ter uma capacitação com o grupo de pesquisa da UFRGS psicologa e professor, que falava sobre laudo e medicalização na escola. Acompanhando o dia a dia, os desenvolvimentos dos projetos, ambientes de socialização das crianças nós como profissionais percebemos quando alguma situação é necessária nossa intervenção e apoio em sala de aula, logo entramos em contato com a família para entender o contexto e se necessário um parecer para o pediatra sobre os acontecimentos. 

Realizamos uma rede de parceria da educação e infância em N.Hartz projeto piloto, pois entro em contato com nossa assistente social e orgãos de atendimento do município. 

Buscamos sensibilizar os pais com a situação, e conversamos, trocamos experiencias, dialogamos em nossos encontros de pais. Pois por vezes precisamos lembrar das fases do desenvolvimento infantil, dar apoio e fortalecer estes pais para lidar com situações do dia a dia. Lembrando que  a escola é inclusiva e exitem leis que garantem os direitos destas crianças.

Psicologia


 Analise as frases abaixo, tentando identificar as concepções pedagógicas, psicológicas e epistemológicas que elas revelam.

 

1 Prof. Ensino Médio: “[A inteligência] nasce com o homem, eu acho. Ela pode ser desenvolvida, mas ela não pode ser, digamos, adquirida. [...]. Acho que ela nasce, uns com mais, outros com menos; ela pode ser desenvolvida, mas acho que ela já vem, acho que a gente já vem com isso”. (BECKER, F. Epistemologia do professor de matemática. Ed. Vozes) Processo empirista

2 Profa. de quarta série do ensino fundamental: “Eu acho que são todos esses estímulos, isso que o professor faz, de mostrar as coisas [...]. Porque, por exemplo, se tu nunca sentiu o cheiro de uma maçã tu não vai conseguir ter dentro de ti a noção do cheiro da maçã, então alguém vai ter que mostrar para ti ou fazer tu sentir o cheirinho da maçã, aí é que tu vai ter isso construído [sic] dentro de ti. Então, eu acho que é isso que nós fazemos; nós mais ou menos mostramos a “maçã”, digamos, assim”. (BECKER, F. Epistemologia do professor de matemática. Ed. Vozes) Processo construtivismo

3 Professor de Ensino Fundamental e Médio: “O professor é transmissor de conhecimento. [...] mas o conhecimento, a experiência, isso não se transmite [...]. Para a escola se tornar realmente um lugar onde se aprenda matemática, tem que passar por uma grande reformulação que vai desde proporcionar as experiências básicas fundamentais... o aluno tem que ter aquele momento da vida dele para vivenciar isso, a escola teria que ser um ambiente de experimentação, praticamente um laboratório o tempo todo.” (BECKER, F. Epistemologia do professor de matemática. Ed. Vozes) Processo construtivismo

4 Profa de Ensino Fundamental: “Quando tu abraças uma árvore, tens a noção perfeita do que será futuramente um cilindro, aquele tronco, [noção] do que seja uma circunferência; [...] a árvore serrada te dá o contorno de uma esfera... Creio que a criança pode ter muita facilidade para a matemática quando ela tem experiências desse tipo”. (BECKER, F. Epistemologia do professor de matemática. Ed. Vozes) Processo construtivista, a partir de exemplos práticos.

5 “Isso aí [conhecimento matemático] tem um pouco de tudo, é uma arte, é principalmente talento da pessoa de [...] conectar um fato com outro e descobrir: ‘Bah, mas esses dois somados dão essa consequência aqui’. [...] isso é muito difícil ensinar. Poucas pessoas realmente conseguem. A minha opinião sobre isso, é que tu consegues ensinar se a pessoa tem talento. [...] E querer formar muitos matemáticos de boa qualidade, simplesmente achando que a questão é ensinar para muitas pessoas matemática, não é uma boa política realmente não dá, não adianta muito.” (BECKER, F. Epistemologia do professor de matemática. Ed. Vozes) empirista ou apriorista